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Apple estaria conversando com operadoras sobre um novo modelo de subsídio para iPhones no Brasil

Ícone de um cifrão (dinheiro)

O iPhone é um produto incrível, porém, algo mais surpreendente que o produto em si é o preço que ele chega a nossas terras.

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iPhone 5s com case deitado

Todo ano é a mesma história: o iPhone é lançado nos Estados Unidos e em alguns outros países, e, depois de algumas expansões, chega a nossa vez. Na maioria desses lugares, o novo smartphone da Apple apenas substitui o antigo modelo, mantendo o mesmíssimo preço; já no Brasil, a história é bem diferente.

Em 2010, o iPhone 4 chegou custando R$1.799; no ano seguinte o 4s chegou mais caro, saindo por R$2.599; em 2012 o iPhone 5 manteve o preço do seu antecessor, mas em 2013 o iPhone 5s foi lançado por aqui por R$2.799 — isso representa quatro salários mínimos, e R$1.000 a mais que o preço que o praticado pela Apple em 2010 (três anos antes do lançamento do 5s).

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Já sabemos que a Apple está “ciente” da situação, como disse o ex-diretor financeiro a um leitor. Alguns meses depois, até o o CEO da empresa explicou a outro leitor o porquê desses preços tão elevados.

Mas não adianta nada falar e não tentar resolver a situação, não é mesmo? A boa notícia é que recebemos informações de que a Apple Brasil está se movimentando para alterar essa triste realidade. Pelo que soubemos, a companhia está conversando com pelo menos duas operadoras brasileiras a respeito de um novo modelo de subsídio, bem parecido com o que temos em outros países como os EUA, por exemplo.

É claro que não vamos sonhar em ter iPhones sendo vendidos por aqui a R$500 com contrato de fidelidade de dois anos como nos EUA — até mesmo porque nossa legislação não permite —, mas a proposta é, sim, bem mais atraente do que a atual. A ideia é estabelecer um “plano mínimo” com a operadora, atrelado a um contrato de fidelidade. Qualquer valor de plano a partir deste estabelecido, o cliente já teria um desconto considerável na aquisição do seu novo aparelho. Ou seja, o subsídio do iPhone não iria mais variar de acordo com o valor do plano ou dos pontos que o cliente tem no programa de fidelidade da operadora.

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Um exemplo simples: a operadora oferece cinco diferentes planos pós-pago com as seguintes mensalidades: R$50, R$100, R$150, R$200 e R$250. Digamos que ela tenha estabelecido o plano de R$100 como o mínimo para oferecer o subsídio do iPhone. Neste caso, tanto faz o cliente assinar o plano de R$100 ou R$250 mensais; ele terá o mesmíssimo benefício (desconto) ao comprar um iPhone novo.

Escolhendo a operadora na compra de um iPhone na Apple Online Store americana

Escolhendo a operadora na compra de um iPhone na Apple Online Store americana.

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E não para por aí! A ideia é conectar o sistema da Apple e das operadoras para que seja possível adquirir um novo iPhone atrelado a um plano de uma determinada operadora tanto pela Apple Retail Store quanto pela Apple Online Store. Ao comprar o aparelho, o cliente já o recebe com o chip da operadora e com o plano ativado — sem precisar passar pela loja da telecom.

Apple Retail Store - VillageMall

Na parceria atual entre Apple e Tim, os especialistas da Apple Retail Store – VillageMall possuem acesso a determinadas informações de planos durante um atendimento. Mas essa integração é muito básica e não ajuda em quase nada (principalmente por não ter desconto envolvido). Nos resta torcer para que esse acordo vá à frente e que seja colocado em prática o quanto antes.

Sonhando um pouco, eu diria que o lançamento do “iPhone 6”, que deverá acontecer até o final do ano aqui no Brasil, seria um momento bem propício para isso. 😉

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