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Se você preza pela autonomia de bateria do seu MacBook, não use o Google Chrome

Quem me conhece sabe o quanto eu sou um “testador feroz” de navegadores. No final de 2013 eu cheguei a migrar do Chrome para o Safari por alguns dias, recentemente dei uma nova chance ao Firefox e quase abandonei o browser do Google, mas ainda não deu para mim.

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O motivo de tantas “idas e vindas” é simples: o único aplicativo que fica aberto 100% do tempo enquanto estou no meu Mac é o navegador. É por ele que eu gerencio os meus emails e trabalho aqui no MacMagazine, então faz todo o sentido eu estar sempre buscando o melhor (para mim).

Eu não me adaptaria em ter um navegador para usar com o Mac conectado à energia e outro para quando ele está na bateria, mas como usuário do Chrome era o que eu precisava fazer. Porque, ano após ano, o Google continua não priorizando talvez o aspecto mais criticado do seu navegador. Ele é um devorador de memória e processamento, o que afeta bastante a autonomia da bateria de MacBooks.

Consumo de memória do Google Chrome
Consumo de memória do Google Chrome

Ao testar o mais recente MacBook Pro com tela Retina, o The Verge resolveu verificar o quanto o Chrome afetaria a performance da bateria da máquina. E o resultado foi surpreendente.

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Com o brilho da tela em 65%, o Mac foi configurado para fazer um ciclo repetitivo de sites com o Safari aberto até a sua bateria acabar. Com isso, ele atingiu incríveis 13 horas e 18 minutos. Depois, eles repetiram o mesmíssimo teste com o Chrome. Pasme: a máquina foi a apenas 9 horas e 45 minutos, uma queda de quase 27%!

Em outros testes realizados por eles, o Safari ainda se deu melhor no SunSpider — um benchmark de JavaScript — e até na reprodução de vídeos 4K com 60 quadros por segundo no YouTube. Não que precisemos lembrar, mas ambos Chrome e YouTube são do Google. 😛

Nada disso é novidade para ninguém e infelizmente não é o suficiente para eu voltar a largar o Chrome neste exato minuto, até porque fico a maior parte do meu tempo no escritório com o Mac ligado à energia. Mas é muito preocupante e nos leva a questionar por que não é algo levado muito a sério pelo Google. Se a Apple incorporar abas fixas (pinned tabs) na próxima versão do Safari, eu migro de vez.

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