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Diretamente da Austrália: primeiras impressões e fotos do novo MacBook

No dia 10 de março, a Apple anunciou o novo MacBook. Isso mesmo, sem sufixos: apenas “MacBook”. E hoje tive a oportunidade de testá-lo pessoalmente aqui na Austrália, assim como fiz recentemente com o Apple Watch.

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O novo modelo está disponível em três cores, todas com um design muito bonito (especialmente o cinza espacial, na minha opinião). O dourado também deve agradar a muitos, já que também é novidade, bem como temos o tradicional prateado.

A primeira coisa que pensei quando o vi pessoalmente: ele é ainda menor e mais leve que o MacBook Air de 11 polegadas, apesar de ter uma tela de 12 polegadas. E os números das especificações técnicas comprovam isso: enquanto o Air de 11″ possui 1,7x30x19,2cm e 1,08kg, o novo MacBook possui 1,31×28,05×19,65cm e 0,92kg.

Tanto o teclado quanto a tela praticamente não possuem bordas. O novo teclado é mais fino, porém você ainda sente o feedback das teclas, ao contrário de numa touchscreen. Mas leva um tempinho para se acostumar. A tela Retina em um notebook menor/mais leve é muito bem-vinda, reforçando ainda mais a minha teoria de que a Apple poderá abandonar o MacBook Air assim que o novo modelo apresentar bons números de vendas.

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Já que não possui nenhuma ventoinha, ele é completamente silencioso — principalmente devido à sua nova placa lógica. Na teoria, ele nunca irá esquentar.

O trackpad Force Touch também é muito bacana e útil, e, como eu já falei em outro post, mal posso esperar para ver essa tecnologia chegando aos iPhones.

Abrindo sites no Safari, navegando por pastas e executando tarefas mais simples, ele se mostrou bastante rápido. Mas quando tentei abrir o iMovie (que é pesado, mas nem se compara a outros softwares como o Final Cut Pro, por exemplo), levou um bom tempo. Se você precisa editar vídeos, quer rodar games ou executar qualquer outra tarefa que exija mais performance, definitivamente esse MacBook não é pra você.

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Além do processador ser um Intel Core M (e não a série i7 como costumávamos ver nos outros modelos), ele também tem uma placa de vídeo Intel HD Graphics 5300 (enquanto os outros possuem uma 6000 ou superior). Mas isso faz total sentido: a estratégia é manter o MacBook Pro pra “power-users” e o novo MacBook para realizar coisas simples, ganhando de brinde uma bateria com longa duração e uma máquina extremamente portátil e leve.

O que faltou, na minha opinião: uma porta USB-C do lado direito, incluir um adaptador para o USB tradicional na caixa e o sensor Touch ID, que seria um motivo a mais pra fazer as vendas desse MacBook decolarem. Entretanto, acho que toda essa polêmica sobre a ausência de portas acabará daqui a um tempo. Ou você ainda vê alguém reclamando que os notebooks não trazem mais um drive óptico? 🙂

Conclusão: assim que processadores mais potentes puderem ser incluídos nessa carcaça e outros dispositivos começarem a utilizar a porta USB-C por padrão, poderemos considerar esse novo MacBook ideal. E é muito provável que, em breve, outros notebooks do mercado seguirão esse padrão — assim como aconteceu com o MacBook Air.​​

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Se preferir, confira minhas primeiras impressões em vídeo:

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