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Rumor: Siri ganhará “superpoderes” na WWDC a ponto de deixar a concorrência no chinelo

Siri

Aquele filme que você tanto quer ver estreou sexta-feira passada. Você evitou trailers e tudo mais para, quando for ao cinema, ser surpreendido. Mas aí algo acontece: a maioria dos seus amigos e familiares que foi na estreia falou muito, mas muito bem do filme. Resultado: a sua expectativa foi lá em cima e, por mais que o filme seja bom, se você não achá-lo *excelente*, sairá do cinema com aquela sensação de que tudo poderia ter sido melhor.

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Não seria muito mais legal não ter criado essa expectativa e ter saído do cinema satisfeito com o bom filme que você viu? Pois é, eu tenho a impressão de que essa analogia cairá como uma luva na Siri.

Explico: a WWDC 2016 promete ser palco de novidades para a assistente virtual da Apple. E isso nem precisa ser apoiado por rumores ou algo do tipo — ainda que eles estejam entre nós —, afinal, Google, Microsoft e outras estão investindo pesado em inteligência artificial e a Apple seria estúpida em ignorar esta nova etapa da guerra tecnológica. Eu, você e muitos estão — ou deveriam estar — esperando por boas novidades nesse próximo grande evento, mas daí a ser algo capaz de nos fazer falar “Uau!” e deixar as concorrentes no chinelo… são outros 500!

Eu não sei se vocês acompanharam o episódio #183 do MacMagazine no Ar (nosso podcast semanal), mas nós falamos um pouco sobre as assistentes virtuais do mercado e a conclusão foi unânime: o Google Now está muito à frente da Siri. Então, para a Apple colocar o Google no chinelo, meu amigo, ela vai ter que rebolar!

Segundo o Tech Insider, essa virada de jogo da Apple será possível graças à tecnologia da VocalIQ, uma startup adquirida pela Maçã no fim de 2015 cujo software de inteligência artificial ajuda pessoas e computadores a falarem uns com os outros de uma maneira mais natural1A VocalIQ utiliza o aprendizado de máquinas para construir assistentes virtuais que tentam recriar o tipo de fala que vemos em filmes de ficção científica (como a Samantha, em “Ela”, ou o J.A.R.V.I.S., em “Homem de Ferro”)..

Ainda de acordo com o veículo (que recebeu informações de uma fonte supostamente confiável), o produto criado pela VocalIQ é muito mais robusto e capaz se comparado aos maiores concorrentes da Siri, como Google Now (do Google), Alexa (da Amazon) e Cortana (da Microsoft). A tecnologia seria tão impressionante que fez a Apple comprar a VocalIQ antes mesmo de a empresa terminar o trabalho inicial e lançar o seu aplicativo na App Store — após a aquisição, a Apple manteve a maioria da equipe da VocalIQ e os deixou trabalhando no escritório da empresa, em Cambridge, a fim de integrar o produto à Siri.

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Não iremos entrar em detalhes técnicos, mas o que supostamente diferencia a tecnologia da VocalIQ de outras seria interpretar e oferecer resultados bastante satisfatórios a perguntas complexas, não-robóticas. Exemplo? “Ache um restaurante chinês próximo, com estacionamento, Wi-Fi grátis e que seja amigável para crianças.” Dificilmente a Siri ou outra assistente conseguiria dar a resposta que você estava procurando, mas segundo o Tech Insider, a taxa de acerto da VocalIQ era maior do que 90% — enquanto os outros ficavam em meros ~20%.

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Outro diferencial: a tecnologia criada pela startup, assim como nós (humanos), não esquece dos contextos. Continuando no exemplo acima, se 30 minutos depois de fazer a pergunta você desistisse de ir a um restaurante chinês e falasse “Na verdade, ache um restaurante mexicano”, a assistente levaria em conta todos o contexto/parâmetros anteriormente utilizados (estacionamento, Wi-Fi grátis e amigável a crianças) para fazer essa nova busca.

A ideia da tecnologia é que você realmente possa ter uma assistente e usar o seu smartphone sem precisar interagir com a tela do aparelho. Pois imagine as possibilidades disso implementado em produtos como Apple Watch, “Apple Car”…

Agora pare e pense comigo: quais são as chances de nós nos decepcionarmos na WWDC com as novidades relacionadas à Siri? Pois é, espero estar errado!

[via The Loop]

Notas de rodapé

  • 1
    A VocalIQ utiliza o aprendizado de máquinas para construir assistentes virtuais que tentam recriar o tipo de fala que vemos em filmes de ficção científica (como a Samantha, em “Ela”, ou o J.A.R.V.I.S., em “Homem de Ferro”).

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