O ano fiscal de 2016 não foi dos melhores. Resumidamente, a Apple faturou US$215,6 bilhões (contra US$233,7 bilhões em 2015) e teve um lucro operacional de US$60 bilhões (contra US$71,2 bilhões em 2015) — quedas de 7,7% e 15,7% respectivamente, o que representou a primeira redução anual nos números da Maçã desde 2001.
Nas previsões da empresa, as receitas em 2016 ficariam em US$223,6 bilhões e o lucro operacional, em US$60,3 bilhões. Como os números não foram atingidos (uma diferença de 3,7% e de 0,5%, respectivamente), os executivos do alto escalação da Maçã sentiram o baque no bolso. Conforme informou o Wall Street Journal [matéria fechada para assinantes] — com base em um documento da Apple enviado à SEC1Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos, equivalente à nossa Comissão de Valores Mobiliários. —, Tim Cook viu o seu salário diminuir cerca de 15%, passando de US$10,28 milhões em 2015 para US$8,7 milhões em 2016.
Cook, porém, não foi o único a sofrer com o desempenho financeiro abaixo do esperado — e nem deveria; ainda que os salários-base tenham ficado estáveis em cerca de US$1 milhão, outros executivos do alto escalão (como Luca Maestri, Angela Ahrendts, Eddy Cue, Dan Riccio e Bruce Sewell) receberam menos em 2016 levando em conta as outras compensações financeiras. A queda foi menor que a do CEO, é verdade, mas ainda assim foi de cerca de 9,6%.
Veremos como será o desempenho da Apple em 2017 — no fim de janeiro saberemos o resultado financeiro do primeiro trimestre fiscal do ano, vale lembrar.
Em uma nota relacionada, no mesmo documento enviado à SEC, a Apple confirmou a data da próxima reunião de acionistas. Ela acontecerá no dia 28 de fevereiro, como sempre no campus-sede da empresa (em 1 Infinite Loop).
[via 9to5Mac]
Notas de rodapé
- 1Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos, equivalente à nossa Comissão de Valores Mobiliários.