Que o Mac Pro precisa de alguma definição — seja uma nova versão totalmente atualizada ou, quem sabe, a sua lápide —, ninguém questiona. São hoje exatos 1.124 dias desde que a máquina começou a ser vendida, após uma pomposa apresentação da Worldwide Developers Conference (WWDC) 2013.
Deixando a questão dos componentes internos desatualizados de lado, é fato que o conceito atual do Mac Pro é inovador. O que não quer dizer que seja perfeito, e Pascal Eggert mostrou numa proposta de “Mac Pro 2” como a Apple poderia melhorar um tanto o seu cilindro profissional.
Para começo de história, ele já acha que a Apple deveria “esticar” um pouco o cilindro, tornando-o uma espécie de “pílula” gigante (ou uma torre com cantos arredondados) que permitiria a inclusão de componentes convencionais de desktops, tais como placas gráficas dedicadas potentes. Ele também teria uma alça superior embutida.
Na parte de trás, conectividade para ninguém botar defeito: quatro USBs 3, quatro Thunderbolts 2, oito Thunderbolts 3, duas Gigabit Ethernets e duas HDMIs 2.1.
Em termos de especificações técnicas, Eggert também mandou ver: armazenamento de até 4TB com rápido acesso (SSDs de até 3.500MB/s) e até 16TB de storage (HDDs de até 540MB/s), até 22 teraflops de poder computacional, até 24GB de RAM GDDR5X e por aí vai.
É a tal coisa: se a Apple quiser, ela faz. Resta saber se ela quer, e a performance mercadológica do Mac Pro atual não pode ser levada em consideração para essa decisão pois trata-se de uma máquina um tanto limitada em termos de upgrades e completamente desatualizada após mais de três anos largada. Isto é, suas vendas hoje devem ser mesmo irrisórias.
[via App Advice]