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Depois de anos, iPhone finalmente voltará a ser vendido de forma oficial na Argentina

Bandeira da Argentina pintada em madeira

Nem todos vocês devem saber, mas os nossos hermanos não conseguem comprar iPhones de forma oficial na Argentina desde 2009. Na época, a então presidente Cristina Elisabet Fernández de Kirchner estabeleceu uma regra que forçava fabricantes de smartphones a produzir tudo localmente ou, então, sair do mercado argentino. A Samsung, por exemplo, optou por produzir alguns aparelhos lá; já a Apple pulou fora. Por conta disso, há oito anos ninguém encontra um único iPhone sendo vendido — ao menos não de forma oficial — pelas operadoras Telefónica, América Móvil e Telecom Argentina.

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Agora, conforme informou a Bloomberg, o atual presidente Mauricio Macri resolveu abrir novamente o mercado, permitindo que empresas como Apple possam voltar a vender aparelhos no país mesmo sem uma fábrica local. É claro que nem tudo são flores: haverá, obviamente, uma boa taxa de importação para esses produtos — o que, de acordo com a matéria, fará com que os dispositivos importados custem cerca de 25% a mais do que os com produção local.

Mas como sabemos que preço para dispositivos da Apple — ao menos aqui abaixo da linha do Equador — não é algo que segue lá uma regra comum, as operadoras estão mirando aqueles clientes que não se incomodam em pagar um pouco mais para ter esses produtos. E, para os que ligam, a opção de parcelar até perder de vista existirá.

É difícil explicar como eu estou feliz. Já estou recebendo os novos [iPhones] para venda e ao mesmo tempo recebendo reservas de clientes que ainda não sabem o preço final [do aparelho].

A declaração acima é de Hector Goldin, dono de uma revendedora Apple em Buenos Aires que não vende iPhones há sete anos. Sua loja, a Maxim Store, venderá os cinco modelos de iPhones atualmente disponíveis (6s, 6s Plus, SE, 7 e 7 Plus) a partir de 7 de abril. Goldin prevê que filas se formarão mesmo sem o pessoal saber exatamente quanto custará cada modelo. Uma coisa é certa: serão caros. Possivelmente o dobro do que custam hoje nos Estados Unidos.

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Somando isso ao fato de que a Apple poderá abrir a sua primeira loja no país, quem sabe em breve as coisas não comecem a melhorar por lá…

[dica do “Craig Federighi”]

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