Nesta semana particularmente espinhosa (aqui no Brasil, ao menos) em que a questão do feminismo e da desvalorização da mulher no mercado de trabalho veio à tona por uma série de episódios lamentáveis, não deixa de ser um pouco alentador ver uma pesquisa dedicada exclusivamente ao sucesso de profissionais femininas — no caso, do ramo tecnológico.
O National Diversity Council, organização não-governamental dos Estados Unidos dedicada à promoção das causas da inclusão social e da diversidade, divulgou hoje sua lista de 2017 das “50 mulheres mais poderosas do mundo da tecnologia”, honrando a meia centena de figuras femininas que deixaram sua marca no setor ao longo do ano passado. E, como não poderia deixar de ser, a “mulher-forte” da Apple Angela Ahrendts marcou sua devida presença na relação.
A vice-presidente sênior de varejo da Maçã — e ex-CEO da grife Burberry entre 2006 e 2014 — foi uma das principais responsáveis, junto a Tim Cook e Jony Ive, pela reinvenção das Apple Stores, que se tornaram ainda mais um espaço de congregação e experimentação para além do seu propósito principal de vendas, expandindo a visão inicial de Steve Jobs e Ron Johnson. Angela também foi um nome crucial na estratégia de lançamento do Apple Watch, elevando o reloginho ao status de item de moda em vez de produto tecnológico. A executiva já foi, inclusive, a mulher mais bem-paga dos EUA em 2015.
Ahrendts divide a presença na lista com outras figuras importantíssimas do meio tecnológico, como Sheryl Sandberg, COO (Chief Operating Officer) do Facebook; Marissa Mayer, presidente do Yahoo; e Yoky Matsuoka (que passou uma curta temporada na Apple e deixou a empresa no fim do ano passado), chefe de tecnologia na Nest, subsidiária da Alphabet.
[via Apple World Today]