Neste mês, a Maçã abrirá as portas do Apple Park para que os primeiros empregados comecem a trabalhar na sua nova casa. A obra em si não será finalizada agora — arrisco a dizer que veremos tudo ~100% concluído apenas no segundo semestre. Enquanto isso, continuam pipocando por aí informações relacionadas ao campus que, no mínimo, impressionam.
Uma delas é referente ao espaço dedicado a estacionamento para carros. São 11.000 vagas para 14.000 pessoas que trabalharão no campus. Ao converter os espaços para metros quadrados, temos 30.193m² dedicados a carros contra 29.543m² para empregados. Isso, porém, não é algo deliberado pela Apple e sim por regras impostas pela Prefeitura de Cupertino.
Segundo o The Economist, Cupertino tem exigências específicas para cada tipo de edifício. Se uma construtora quiser criar um prédio de apartamentos, por exemplo, deverá fornecer duas vagas de garagem para cada apartamento (sendo uma delas coberta). No caso do Apple Park, a conta foi esta viabilizada pela Maçã.
Outro fator imponente que chama atenção: a Apple está comprando tantas árvores para colocar no campus que está dificultando a vida de outras empresas as quais estão na busca de plantas para os seus projetos. Pelo que relatou o San Francisco Chronicle, a Apple simplesmente acabou com o estoque de árvores da Califórnia e de Oregon. No total, de acordo com a Apple, serão plantadas mais de 9.000 árvores nativas e resistentes a seca, incluindo árvores frutíferas.
Quer um exemplo? Em San Francisco, estão construindo uma espécie de parque suspenso de 21,853m² no telhado do Transbay Transit Center. Adam Greenspan e Patrick Trollip, que estão fornecendo árvores para o projeto, falaram que está simplesmente impossível comprá-las — e a culpa é da Apple.
Arrisco a dizer que o Apple Park, ao menos até hoje, deve ter sido o projeto mais ousado e difícil de ser realizado pela Apple.
[via AppleInsider, MacRumors]
