O melhor pedaço da Maçã.

10 anos do iPhone: WSJ faz balanço da trajetória do aparelho, comparando-o a outros produtos de sucesso

Imagino já ser de conhecimento geral que daqui a exatos nove dias, em 29 de junho de 2017, completar-se-ão dez anos desde o dia em que o iPhone original chegou às prateleiras e às mãos dos seus primeiríssimos usuários. E, esteja você em qualquer ponto do espectro entre “o iPhone levou a humanidade a um novo patamar de avanço” e “o iPhone transformou a humanidade num bando de zumbis egocêntricos”, uma coisa é inegável: em dez anos, aquela pecinha preta e prateada de vidro, metal e silício mudou o mundo de uma forma que poucos aparelhos eletrônicos podem dizer que fizeram em uma quantidade de tempo muito maior.

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Como uma forma de homenagear o aparelho e pôr em perspectiva tanto a sua influência no mundo como dentro da própria Apple, o Wall Street Journal fez uma bela reportagem [fechada para assinantes] com um balanço dos dez anos de vida do inconfundível dispositivo da Maçã. A parte mais interessante da matéria são dois infográficos que põem visualmente o tamanho da cratera causada no mundo por esse meteoro chamado paixão iPhone.

Infográfico do Wall Street Journal sobre os dez anos do iPhone

Este primeiro gráfico reúne alguns dos bens de consumo mais populares da história, como o Cubo Mágico, o Toyota Corolla e o Sony Walkman — além do próprio iPhone, claro — e mostra o seu acúmulo de vendas durante toda a sua existência em função do tempo; é interessante notar não só que o smartphone da Apple foi o produto com maior número de unidades vendidas entre todos os considerados, com 1,2 bilhão, como também que ele foi o que atingiu (com folga) mais rápido este marco — em termos de comparação, o PlayStation (considerando todas as suas versões) demorou 20 anos para chegar às 400 milhões de unidades vendidas, enquanto a boneca Barbie vendeu 1 bilhão de unidades, mas precisou de quase 60 anos para tal feito — que já é formidável por si só.

Infográfico do Wall Street Journal sobre os dez anos do iPhone

Por outro lado, a tabela acima faz uma comparação da Apple pré-iPhone, de 2006, com a de 2016. É impressionante notar como, em todos os aspectos possíveis, a Maçã cresceu assustadoramente: quase septuplicou seu número de empregados (de 18.000 para 116.000), quadruplicou o seu espaço físico de operações (de 63 para 272 hectares), saltou seu lucro de US$2 bilhões para US$45,69 bilhões e ainda expandiu seus gastos com Pesquisa e Desenvolvimento de US$0,71 bilhão para US$10 bilhões.

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Obviamente o iPhone não é o único responsável por este salto fenomenal, mas o smartphone é inegavelmente o motor por trás de tudo isso — se a Apple é o que é hoje, deve ajoelhar e agradecer ao aparelhinho (figurativamente, claro). O que nos leva a perguntar: o que será que os próximos dez anos nos reservam? Será que o iPhone continuará reinando sozinho no cume da montanha da Macieira ou algum outro produto virá para dividir espaço com ele — ou mesmo substitui-lo? Isso, só o tempo dirá.

via 9to5Mac

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