O certeiro analista da KGI Securities, Ming-Chi Kuo, revelou ontem (14/8) algumas informações sobre a próxima geração do Apple Watch, jogando um balde de água fria naqueles que esperavam novidades de design e outras inovações.
De acordo com Kuo, a próxima geração do relógio permanecerá com as duas opções de tamanho (38mm e 42mm) e não terá “grandes mudanças” em relação ao design, algo levantado recentemente pelo também bem informado John Gruber, do blog Daring Fireball.
Já em relação às novidades, o analista corroborou o que foi encontrado no firmware do HomePod: para ele, o Apple Watch terá conectividade celular. Kuo, porém, afirma que seria possível escolher entre opções com ou sem LTE, assim como acontece hoje com o iPad — diferença ficaria por conta da falta de suporte à conectividade 3G (ou seja, teríamos apenas 4G/LTE).
Um dia antes da descoberta no firmware do HomePod, a Bloomberg afirmou que a terceira geração do Watch teria esse tipo de conectividade e que as quatro maiores operadoras dos Estados Unidos (AT&T, Verizon, T-Mobile e Sprint) já teriam acordos para oferecer suporte ao relógio.
Kuo aposta que os novos modelos alcançarão números de 8 a 9 milhões de unidades vendidas no segundo semestre de 2017, sendo o modelo com LTE responsável por 35% a 40% desse total. No geral, ele prevê 17,5 a 18 milhões de unidades comercializadas em 2017, o que significa um aumento de 70% ano a ano.
Ainda assim, ele afirma que, para impulsionar mais as vendas, a Apple precisaria de uma mudança radical no design, comercializar a conexão 5G e ter mais aprovações da FDA1Food and Drug Administration, ou Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos da América. a fim de melhorar as iniciativas de saúde.
Hoje, a CNBC jogou mais lenha na fogueira, afirmando que o próximo Apple Watch seria anunciado juntamente do “iPhone 8”, em um evento especial em setembro — as vendas começariam no mesmo mês.
Assim como já foi sugerido, a publicação afirmou que o relógio teria um SIM “virtual” (em vez de um chip físico), podendo ser conectado à rede celular sem necessidade do iPhone por perto. E, talvez como pudéssemos prever, a situação fora dos EUA não está tão fácil assim: a CNBC disse que a Apple está buscando parcerias para vender o Watch na Europa, mas parece que nada foi finalizado ainda — agora imaginem esse drama aqui no Brasil.
Por enquanto, nenhum convite para o evento de setembro foi enviado; a previsão é que a Maçã o dispare no fim de agosto — ou seja, já está bem próximo!
Notas de rodapé
- 1Food and Drug Administration, ou Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos da América.