Enquanto o mundo regozija-se com os lançamentos dos iPhones 8, 8 Plus e X (menos o Brasil, no caso, por quase 7.000 motivos), alguns indivíduos já voltam suas atenções para o que há de vir. Isto é, para o que a Apple apresentará no próximo ano em termos de smartphone.
Sim, já falamos aqui algumas vezes sobre os iPhones de 2018, mas as previsões mais recentes do analista Ming-Chi Kuo, da KGI Securities, tratam de um assunto que, até agora, ninguém tinha pensado em comentar: a presença da tecnologia TrueDepth também no módulo de câmera traseiro dos smartphones.
Bom, segundo Kuo, nós podemos pegar uma cadeira e esperar sentados, já que, aparentemente, a Apple não teria nenhuma intenção em incorporar a tecnologia na parte de trás dos iPhones a curto prazo (ou seja, em 2018). Em uma nota enviada aos investidores, o analista afirmou que os sensores que detectam o rosto do usuário para possibilitar recursos como o Face ID e os Animojis permanecerá exclusivo à câmera frontal dos vindouros aparelhos por um motivo muito simples: disponibilidade.
Segundo o analista, os sensores requeridos para a tecnologia TrueDepth estão provando-se um dos principais gargalos na produção do iPhone X, com uma taxa de produção ainda dando seus primeiros (e lentos) passos. É de se esperar, claro, que esse ritmo aumente bastante ao longo dos próximos meses, mas, ao mesmo tempo, é bom ter em mente que a Maçã pretende estender a tecnologia para todos os modelos de iPhone no ano que vem (se é que haverá mais de um) — ou seja, todo esse aumento na produção será canalizado para equipar os smartphones “extras” com o recurso a partir de 2018, deixando as câmeras traseiras de fora (ao menos por enquanto).
A possível presença da tecnologia TrueDepth na traseira do aparelho, não preciso dizer, traria algumas vantagens bastante consideráveis, especialmente no que se refere a realidade aumentada. Os sensores especiais teriam uma capacidade significativamente expandida de detectar superfícies, materiais e volumes, tornando o nível de interação dos objetos virtuais com o mundo real ainda maior – com isso, a Apple poderia expandir ainda as capacidades do (já impressionante) ARKit.
Bom, de qualquer forma, essa — ao menos se levarmos em conta as previsões de Kuo — é uma perspectiva apenas para 2019. Ou talvez até mais tarde.
via Cult of Mac
Atualização 02/11/2017 às 11:07
Vocês querem mais previsões de Kuo? Pois tomem mais previsões de Kuo: agora, de acordo com o analista, mais um aspecto importante da câmera do iPhone X manter-se-á totalmente inalterado nos iPhones do ano que vem.
Em mais uma nota enviada aos investidores, Kuo afirmou que o sistema “6P” utilizado nas câmeras traseiras do iPhone X, que conta com seis lentes de plástico, continuará nos iPhones do ano que vem — contrariando alguns rumores de que a Apple mudaria para um sistema mais avançado, como o “7P” (que conta com sete lentes de plástico) ou o “2G3P” (duas de vidro e três de plástico).
A razão para a escolha seria simples, segundo Kuo: a Apple não quer correr nenhum risco com o ritmo de produção dos iPhones de 2018 após o gargalo que viu fabricando o iPhone X e por isso, como dizem, não mexerá no time que está ganhando. Com isso, a fornecedora de lentes da Maçã, a Largan, deverá aumentar um pouco a sua fatia do mercado (no qual já é líder disparada).
Apenas para que fique claro, a decisão da Apple em manter o sistema de lentes não a impede de fazer melhorias em outros pontos da câmera, como o sensor — basta ver que, desde o iPhone 7 Plus, temos o mesmo sistema 6P e, ainda assim, os módulos foram melhorando até chegarmos ao iPhone X. Portanto, podemos continuar sonhando com câmeras ainda melhores nos futuros smartphones da Maçã.
via MacRumors