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Será que a Apple deveria criar um serviço de assinatura englobando iPhones, iPads, Macs e serviços? Um analista diz que sim

MacBook, iPhone, Apple Watch e AirPods numa mesa branca

O que você acha de pagar uma quantia mensal e, além de ser assinante do Apple Music, do iCloud e de todos os outros serviços da Apple, trocar de iPhone todo ano, de iPad a cada dois anos e de Mac a cada três — sem gastar um centavo extra para isso? Dependendo dos valores cobrados, soa promissor, não? Pois é exatamente esse modelo de negócios que o analista Horace Dediu opina que a Maçã deveria considerar nesta reportagem do Wall Street Journal1Matéria fechada para assinantes.

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De acordo com Dediu, a implementação de um serviço de assinatura que englobasse dispositivos e serviços — apelidado por ele de “Apple Prime” — seria benéfica para a empresa por uma razão muito simples: a venda de produtos sofre com a ação do tempo, com lançamentos trazendo grandes volumes de vendas (e dinheiro) e dispositivos com a atualização próxima encalhando nas prateleiras e secando a fonte de dinheiro.

Uma assinatura desse tipo, por sua vez, transformaria essa montanha-russa financeira numa suave e plana estrada alemã, com o dinheiro entrando regularmente e previsivelmente todos os meses no cofrinho da Maçã. Adicionalmente, o modelo poderia incentivar os consumidores a atualizarem seus dispositivos com mais frequência e, de quebra, colocá-los de uma vez por toda mergulhados de cabeça no ecossistema da empresa — afinal, a assinatura incluiria todos os serviços que a Apple oferece, do acompanhamento médico do Apple Watch ao futuro serviço de streaming de vídeo da empresa.

Dediu argumenta que a Apple já implementa um embrião da ideia nos (poucos) países que oferecem o iPhone Upgrade Program, um programa de pagamentos mensais que permite ao usuário trocar de iPhone todo ano e já vem com o AppleCare+ embutido — o “Apple Prime” seria uma expansão drástica dessa ideia, em todos os sentidos.

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Outro argumento importante lançado por Dediu tem a ver com o HomePod — ora, se o mais novo produto da Apple só funciona no topo das suas capacidades se o usuário tiver uma assinatura do Apple Music, por que não chutar o balde de uma vez e criar um sistema em que o cliente apenas pague uma quantia mensal e possa desfrutar de tudo sem ter que se preocupar com nada?

A ideia, claro, também tem suas desvantagens: uma vez dentro do programa, seria muito difícil ter uma autonomia sobre quais produtos e serviços lhe interessam ou não, e a cerca da Maçã se formaria ao redor da sua pessoa. Em outras palavras, você estaria vendendo a sua alma à Apple — com a diferença que é você quem estaria gastando dinheiro.

O que vocês acham? Seriam assinantes de um possível “Apple Prime” ou preferem continuar no modelo atual? Deixem suas opiniões logo abaixo.

via AppleInsider

Notas de rodapé

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