O 1Password já é um dos mais completos gerenciadores de senhas do mundo — como nosso próprio comparativo demonstrou —, mas isso não significa que a AgileBits, sua desenvolvedora, não esteja frequentemente procurando novas formas de tornar o serviço ainda mais avançado e atrativo para os seus (e potenciais novos) clientes. Prova disso é essa integração anunciada hoje pela empresa.
Ainda ontem, o especialista em segurança digital Troy Hunt lançou um serviço chamado Pwned Passwords V2 — uma espécie de banco de dados online com uma lista incluindo mais de 500 milhões de senhas de usuários vazadas na internet em falhas de segurança. O serviço não é acessível ao público; em vez disso, desenvolvedores podem integrá-lo aos seus produtos — e foi exatamente isso que a AgileBits fez.
A empresa rapidamente construiu uma prova de conceito que integra o Pwned Passwords diretamente ao campo de senhas do 1Password; o experimento deu tão certo que, imediatamente, foi ao ar para todos os usuários na versão web do serviço. Para usufruir dele, basta acessar sua conta por um navegador, abrir o seu cofre de senhas e pressionar simultaneamente as teclas ⇧
⌃
⌥
C
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O vídeo abaixo demonstra o recurso com mais simplicidade, mas, basicamente, um novo botão no campo de senha chamado “Check Password” (“Checar Senha”) mostra se o código em questão já esteve em alguma leva de vazamentos ou coisa do tipo. Caso positivo, basta trocar para uma nova senha com apenas um clique e respirar com tranquilidade.
É bom lembrar que a funcionalidade não compartilha sua senha com o Pwned Passwords — é o próprio 1Password que atua como intermediário para checar o banco de dados — e que não necessariamente a senha da sua conta é que foi vazada ao público caso o recurso retorne com um resultado positivo; pode ser que simplesmente uma senha idêntica à sua utilizada por outra pessoa no mundo tenha sido exposta. De qualquer forma, é salutar trocar de código imediatamente.
Por enquanto, o recurso está disponível apenas na versão online do 1Password, mas os aplicativos do serviço deverão ganhar suporte a ele muito em breve, segundo a AgileBits. Legal, não?
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via TechCrunch