Em meio a reclamações referentes à Siri — que podem ser vistas muito bem na seção de comentários em um post nosso de ontem — e toda a insatisfação por ela não ser ainda o que poderia ser, uma pesquisa um tanto contraditória foi publicada pela Spiceworks, firma e site de profissionais de TI: de acordo com os resultados da pesquisa, a Siri é a segunda maior assistente “inteligente” utilizada em ambientes de trabalho.
Analisando empresas de diversos tamanhos (incluindo pequeno e médio), a Cortana, da Microsoft, é a assistente inteligente mais utilizada em locais de trabalho, muito provavelmente pelo fato de trabalharem bastante com computadores rodando o Windows. A assistente da Microsoft atualmente é utilizada por 49% por empresas e 13% planejam usá-la em um período de um ano. A da Apple ficou logo atrás, com 47% utilizando-a atualmente e 5% com planos para começar a usá-la.
O terceiro lugar ficou com o Google Assistente, com 13% das empresas utilizando-o atualmente, mais 9% com intenção de fazê-lo nos próximos 12 meses. A Amazon, com a sua Alexa, ficou em quinto com 13%, atrás ainda dos chamados “chatbots”, que conseguiram 14%, e que ainda auxiliam muitas empresas, especialmente aquelas que estão acostumadas com Microsoft Teams, Slack e outros.
Essa pesquisa da Spiceworks foi realizada em março de 2018, tendo 529 entrevistados na América do Norte e na Europa. Aqueles que responderam vêm de vários setores, incluindo manufatura, saúde, organizações sem fins lucrativos, educação, governo e finanças.
É claro que, talvez, a Siri esteja bem na corrida de assistentes virtuais em ambiente de trabalho pois está presente nativamente nos dispositivos da Apple e, se a pessoa tem um aparelho da Maçã, e maneira mais óbvia (e rápida, provavelmente) de utilizá-lo é a partir da solução que vem de fábrica. Mesmo assim, são dados bastante grandes para o tanto de descontentamento entre os usuários que a assistente tem despertado.
A esperança é que, de fato, ela possa ser considerada não somente uma das mais utilizadas, como também uma das melhores — que são coisas totalmente diferentes. Talvez as centenas de engenheiros sendo contratados para se focarem nela resolva essa questão… assim esperamos.