O mundo “pós-PC” é, ao mesmo tempo, muito parecido com e muito diferente do mundo dos computadores tradicionais. Por exemplo, assim como no caso dos PCs, a Apple coloca o OS X contra o Windows, da Microsoft, mas enquanto este é suportado por praticamente qualquer equipamento sob o sol (inclusive Macs), aquele é atrelado ao hardware da Maçã. Isso é muito similar ao que ocorre com o Android e o iOS: enquanto este é restrito a iGadgets, aquele aparece em produtos de muitas fabricantes — tantas que é mais fácil listar quem não o usa (HP, Research In Motion e Nokia, além da própria Apple, claro).
Contudo, enquanto os PCs dominaram o mercado mundial de computadores pessoais e deixaram os Macs relegados a um nicho (leia-se “90% das máquinas que custam mais de US$1.000”), os iGadgets estão longe de ser irrelevantes no setor de smartphones e tablets, deixando outras fabricantes comendo poeira individualmente. Tanto é que a única forma de colocar as vendas de Androids numa luz positiva é dividindo o mercado em “Apple” e “não-Apple”.
Foi dessa forma que a ABI Research calculou que as tablets com Android tomaram 20% de market share do iPad nos últimos 12 meses. Apesar dessa força coletiva, nenhuma fabricante individual conseguiu se comparar à Apple em vendas, em qualidade ou (pasme!) até mesmo em preço. Para piorar, fragmentação e falta de apoio amplo por desenvolvedores de apps têm prejudicado a popularização desses gadgets.
[via MacNews]