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Apple fatura US$62,9 bilhões no quarto trimestre fiscal de 2018, 20% a mais que há um ano [atualizado 2x]

Droneandy / Shutterstock.com
Foto aérea do Apple Park

A Apple acaba de revelar seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre fiscal de 2018, finalizado no dia 29 de setembro — já pega, portanto, o início das vendas dos iPhones XS e XS Max.

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A companhia previa uma receita de US$60-62 bilhões, e fechou o período um pouco acima disso, com US$62,9 bilhões — um aumento de 20% em relação ao quarto trimestre fiscal de 2017. O lucro líquido foi de US$14,1 bilhões (+32%) e os ganhos por ação diluída, de US$2,91 (+41%). Vendas internacionais compreenderam 61% de todo o faturamento trimestral.

Aqui estão os números por segmentos:

  • iPhone: 46,9 milhões de unidades (0%), US$37,2 bilhões (+29%)
  • iPad: 9,7 milhões de unidades (-6%), US$4,1 bilhões (-15%)
  • Mac: 5,3 milhões de unidades (-2%), US$7,4 bilhões (+3%)
  • Serviços: US$10 bilhões (+17%)
  • Outros: US$4,2 bilhões (+31%)

O destaque aí certamente é o fato de a categoria Serviços ter atingido a marca histórica de US$10 bilhões, ainda mantendo um forte crescimento anual. iPhones ficaram estagnados em número de unidades vendidas, mas dispararam em receita devido ao aumento de preços na linha.

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A Apple fechou seu ano fiscal de 2018 com uma receita de US$265,6 bilhões e lucro líquido de US$59,5 bilhões, com ganhos por ação diluída de US$11,91. Ela tem agora US$365,7 bilhões em caixa.

Eis a declaração do diretor executivo (CEO) Tim Cook:

Estamos contentes em divulgar outro trimestre de quebra de recordes que fecha um 2018 fiscal tremendo, o ano em que despachamos nosso 2.000.000.000º dispositivo iOS, celebramos o 10º aniversário da App Store e conquistamos as mais fortes receitas e ganhos na história da Apple. Durante os últimos 12 meses, entregamos grandes avanços para nossos consumidores por meio de novas versões do iPhone, do Apple Watch, do iPad e do Mac, além dos nossos quatro sistemas operacionais, e entramos na temporada de final de ano com a linha de produtos e serviços mais forte de todas.

E a do diretor financeiro (CFO) Luca Maestri:

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Nós concluímos um ano recorde com o nosso melhor trimestre de setembro na história, crescendo dois dígitos em cada segmento geográfico. Registramos recorde de receita em setembro para o iPhone e Vestíveis, e recordes trimestrais históricos para Serviços e Mac. Nós geramos US$19,5 bilhões em fluxo de caixa operacional e devolvemos mais de US$23 bilhões a acionistas em dividendos e recompra de ações no trimestre de setembro, levando o total retornado em capital no 2018 fiscal para quase US$90 bilhões.

Olhando à frente para o primeiro trimestre fiscal de 2019, a Apple prevê uma receita de US$89-93 bilhões, margem bruta entre 38% e 38,5%, gastos operacionais entre US$8,7 e US$8,8 bilhões, outras receitas/(despesas) de US$300 milhões e uma taxa de impostos de aproximadamente 16,5%.

O conselho administrativo da Apple declarou um dividendo em dinheiro de US$0,73 por ação comum da companhia, pagável em 15 de novembro de 2018 a todos os acionistas registrados ao término dos negócios em 12 de novembro de 2018.

Daqui a pouco, a partir das 18h, a Apple realizará uma conferência em áudio para falar desses números e responder perguntas da imprensa. Posteriormente, faremos uma cobertura completa com os destaques do que rolar por lá aqui no MacMagazine.

Atualização 01/11/2018 às 17:51

A reação inicial de Wall Street, para variar, não foi muito positiva. A $AAPL, que fechou o dia em alta de 1,54% (cotada a US$222,22 — que bonitinho), está agora despencando cerca de 4% nas negociações pós-fechamento dos pregões da NASDAQ.

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Ao que tudo indica, a queda tem mais a ver com a previsão para o primeiro trimestre fiscal de 2019 do que com os resultados do último trimestre. Mesmo a US$89-93 bilhões, a Apple baterá o recorde histórico de US$88,3 bilhões do primeiro trimestre fiscal de 2018 — todavia, alguns analistas esperavam algo mais próximo de US$100 bilhões.

Atualização II 01/11/2018 às 18:59

A despencada da $AAPL se acelerou para quase 7%, estimulada também pelo fato de, na sua conferência financeira, a Apple ter anunciado que a partir do próximo trimestre não mais divulgará vendas por unidades de iPhones, iPads e Macs.

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