Ontem a Apple anunciou a chegada dos MacBook com processadores Intel Core 2 Duo. Eu já achava que a empresa de Cupertino ia fazer um “revival” do que foi o passado portátil da maçã: deixar uma linha de notebooks com processadores melhores e outra, com preço mais baixo, de processadores menos potentes.
Foi assim por muito tempo com o iBook G3 — em duas gerações, a “maleta colorida” e o “branco gelo” — convivendo com o PowerBook G4, até o dia que o notebook branquinho ganhou um incremento no número. Apesar disso, os iBook G4 ainda tinham menos memória cache e velocidade de barramento reduzida, quando comparados aos PowerBook, sem contar a limitação de quantidade de memória possível de ser instalada.
Claro que o “Pro” da linha alta de notebooks da Apple tem algo a mais que os pequenos MacBook de 13 polegadas. Contudo, hoje essa diferença é bem menor, e salvo alguns detalhes como já vir de fábrica com 1GB de RAM, discos de maior capacidade, porta FireWire 800 e teclado com iluminação de fundo no escuro, o MacBook Pro não está muito à frente do MacBook “não-Pro”. Sem contar que na linha mais baixa, ele pode ser branco ou — pagando mais pela cor — preto, em vez do prateado de quase sempre — lembrando que o PowerBook já foi de plástico preto, há alguns anos atrás.
Mesmo após a mudança, como tem sido ultimamente, a Apple manteve o preço do MacBook nos Estados Unidos e na Europa: US$1099 — sem incluir os impostos — na terra do Tio Sam, e €1069 ou mais — dependendo do país europeu, já que os impostos estão incluídos e variam de lugar para lugar — no Velho Continente. Vale mais a pena comprar um MacBook agora, depois dessa mudança para o Core 2 Duo. Quem não precisa de uma tela muito grande, economiza uns US$900 se não escolher a linha Pro. Só falta agora eles mudarem o Mac mini também.
Quem quiser me dar um MacBook desses de Natal, depois eu passo meu email.