O melhor pedaço da Maçã.

Conheça o Tangara, um “verdadeiro iPod classic” 100% personalizável

Com o fim do iPod touch, no ano passado, fãs da Apple ficaram oficialmente sem uma opção de dispositivo feito com o único propósito de reproduzir mídias — com destaque especial para músicas, é claro.

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Isso não quer dizer, porém, que não existam outras companhias no mercado produzindo aparelhos parecidos com o antigo media player da Maçã. Uma delas é a australiana Cool Tech Zone, que apresentou recentemente ao mundo o Tangara — um reprodutor de músicas inspirado no iPod classic, bastante flexível.

Por fora, as semelhanças entre os dois dispositivos são bem óbvias. Estamos falando de dois aparelhinhos que cabem na palma da mão, possuem uma pequena tela LCD1Liquid crystal display, ou display de cristal líquido. (TFT2Thin film transistor, ou transistor de película. fina, no caso do Tangara) no topo e uma Click Wheel para controlar as suas músicas e interagir com o sistema. Até mesmo o design quadradão do primeiro iPod também pode ser notado aqui.

O Tangara, é claro, tem um design bem menos premium que o do saudoso iPod classic, mas isso é por um bom motivo, já que o aparelho todo pode ser desmontado com facilidade para a realização de reparos e modificações. A Cool Tech Zone, inclusive, encoraja seus clientes a instalar novas peças (como displays e novas portas) e deixar o music player mais com a sua cara.

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Além de open hardware, o Tangara também conta com um software open-source, o qual é capaz de reproduzir desde arquivos em formatos mais famosos (como MP3 e FLAC) até codecs mais obscuros (como Opus e Vorbis). Em outras palavras, além de músicas em altíssima qualidade, você também pode consumir podcasts e audiolivros do jeito que quiser.

O firmware desenvolvido pela Cool Tech Zone para o aparelho suporta nativamente áudio a 16 bits/44,1kHz ou 16 bits/48kHz. O conversor digital para analógico (DAC) do Tangara, porém, também suporta áudio a 24 bits/192kHz, o que abre a possibilidade de um update no futuro com a habilidade de reproduzir músicas com uma qualidade ainda maior — o que também pode ser desbloqueado com a instalação de um firmware personalizado, diga-se.

Por falar nisso, a própria fabricante fala sobre a possibilidade de se usar um firmware de terceiros para instalar, por exemplo, aplicativos no sistema do Tangara ou até mesmo modificar o visual da sua interface. Como ele não tem Wi-Fi, tudo isso pode ser feito pela porta USB-C na parte de baixo do dispositivo, a qual também serve para recarregá-lo.

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Empurrado por um microcontrolador ESP32, ele também traz um amplificador INA1620 da Texas Instruments e, como dito, um conversor digital para analógico (DAC) WM852 da Cirrus Logic. Há também uma porta para fones de ouvido de 3,5 milímetros, suporte a fones Bluetooth (SBC apenas) e uma entrada para cartões SDXC de até 2TB.

Embora a tela de 160×128 pixels do Tangara não seja sensível ao toque, a Click Wheel é capacitiva, sendo capaz de reconhecer um toque por vez. A bateria, por fim, tem uma capacidade 2.200mAh.

O Tangara entrará em pré-venda no mês que vem, numa campanha de financiamento coletivo no Crowd Supply, por US$250. Também é possível se inscrever em uma newsletter na página oficial do produto para receber novidades a respeito do seu lançamento.

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Bacaninha, não?

via Liliputing

Notas de rodapé

  • 1
    Liquid crystal display, ou display de cristal líquido.
  • 2
    Thin film transistor, ou transistor de película.

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