O melhor pedaço da Maçã.

Second Life na terra brasilis

Finalmente temos a versão nacional do popular jogo — ou mundo, como queiram — online Second Life. Basicamente, nada muda em relação à versão internacional já existente, com exceção da possibilidade de se comprar Lindens (a moeda oficial) com Reais. Será o paraíso brazuca dos orkuteiros, podem ter certeza disso.

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Para adquirir os Lindens é necessário comprar uma moeda intermediária, a Kaizen Cash (KC$). Os créditos em Kaizen Cash, que podem ser adquiridos através dos cartões de crédito Visa ou boleto bancário, são trocados por Lindens. O valor mínimo para uma compra é de R$6,50. O valor máximo é de R$170,00. Um Real vale mil créditos Kaizen. Já a cotação do Linden é de 520 para cada Real. Morro de dó dos pais que deixarem o cartão de crédito desguarnecido…

É interessante levar em conta a opinião de Silvio Meira, em sua coluna para o portal G1, sobre a onda dos mundos virtuais:

Pode muito bem ser que determinados “serviços de software” do mundo real (como Second Life) decidam que alguns usuários não devam ter todos os direitos dos outros. Que alternativa terão eles se não houver outros provedores, de preferência abertos, regulados por constituições definidas pela sociedade como um todo e sem uma polícia informacional?

Temos que prestar mais atenção no que está acontecendo em lugares como Second Life. Porque o que acontece por lá pode vir a rolar, em escala muito maior, num pedaço do mundo real bem próximo do nosso par login/senha. Esta ameaça, claro, é uma grande oportunidade para que nos organizemos para criar nossos próprios (mundos, movidos a) software-como-serviço, abertos e verdadeiramente democráticos. Seria um exemplo de como uma ameaça lá no Second Life vira uma oportunidade do lado de cá da telinha.

Pessoalmente, não consigo, por mais que me esforce, ver algo de interessante nesses mundos virtuais, o que me torna parte de uma franca minoria. Segundo a previsão divulgada pelo Instituto Gartner durante o Gartner Symposium/ITxpo 2007, até 2011 oitenta por cento — é meu amigo, é isso mesmo — dos internautas terão uma vida virtual consolidada no próprio Second Life (SL, para os íntimos) ou em outros programas do gênero.

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Aos que gostam da coisa, divirtam-se!

Bonus link: Codes and other laws of Cyberspace

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