Vi fotos, vídeos, QuickTime VRs, li análises e comparativos… mas nada se compara a mexer em um aparelho como o iPhone você mesmo, ao-vivo, nas suas mãos.
É tanto que desde o lançamento eu estava decidido a só comprar um na 2ª ou 3ª geração, mas depois de ontem já me balancei. Ainda bem que consigo lembrar que a atual câmera dele não me satisfaz e que todo produto da Apple muda bastante da 1ª pra 2ª geração, e aí consigo me segurar.
Mas, pessoal… é simplesmente animal.
O que mais me impressionou logo ao vê-lo pela primeira vez foi a tela. Realmente, essa crescente densidade de pixels que a Apple está aplicando aos seus produtos fazem uma diferença notável aos olhos.
Se o iPhone já é o que é, eu nem imagino como que é a tela dos novos iPods nano, com 204 pixels por polegada! O iPhone tem uma resolução super nítida, um brilho extraordinário… parece que não é de verdade. O Gustavo, dono do aparelhinho, deixa o nível do brilho na metade — para as fotos, porém, eu coloquei no máximo.
Aliás, permitam-me notar que este é um dos primeiros (senão o primeiro) iPhones desbloqueados do Nordeste. Ele pegou na semana passada e fui o felizardo de receber a primeira ligação feita pelo iPhone através da rede da Oi.
A segunda coisa que impressiona é a sensibilidade e precisão da tela sensível ao toque. A revolução por si só já nos deixa malucos — a de poder mexer e interagir com elementos direto no display, ao invés de ficar lutando com botões físicos mal-posicionados abaixo da tela. E com uma tela como a do iPhone, é coisa de louco. Me senti em Minority Report, de fato.
A frase acima eu digitei em menos de 2 segundos e não errei uma letra sequer. Mais do que isso: o Gustavo conseguiu desabilitar a correção automática do iPhone, vez que o seu dicionário interno, por enquanto, só funciona para o idioma inglês — por isso, ele mais atrapalha do que ajuda quando digita-se em português.
Mexi no iPhone por menos de 1 hora e já adorei o teclado. Imagina com um todos os dias, super acostumado… T9 is over.
Esta foto foi tirada já no final da tarde (vejam pela hora), e o ambiente estava bem mais escuro do que o resultado da imagem. A compensação de luminosidade do iPhone é muito boa!
De qualquer forma, eu acho que uma câmera de 2-megapixels num telefone como este é uma desproporção tremenda para o que ele oferece. Por enquanto, fico contente com a câmera Cyber-shot de 3.2-megapixels do meu Sony Ericsson K790i.
Como podem ver, o iPhone está completamente desbloqueado. Seu sistema detecta todas as redes GSM na cidade: Oi (a selecionada automaticamente, através do chip inserido no aparelho), Vivo, TIM e Claro.
A tela de seleção de rede Wi-Fi do iPhone eu ainda não conhecia; mais simples, impossível.
Sentados na varanda do Gustavo, pegamos 3 redes, duas abertas e mais a dele próprio, fechada — que estava com um sinal um tanto baixo, já que o AirPort estava dentro de casa, um pouco longe. Quando o iPhone não acha uma rede Wi-Fi, ele entra direto na rede GPRS da Oi para conexão à internet.
É aqui que o iPhone mata qualquer concorrente. Um Safari completo dentro de um telefone! Navegar com ele é maravilhoso. E o zoom é inteligente, coisa que eu não tinha observado ainda: com duplo-toque em qualquer área que você deseja ler, o iPhone faz zoom na área exata correspondente ao pedaço de texto desejado. Se eu duplo-toco num artigo do BLOG, por exemplo, ele preenche a largura exata da coluna de conteúdo do site:
Se vou para a enquete, porém, o zoom é maior, e ele funciona exatamente igual:
Não preciso lembrá-los como que é legal girar o iPhone e navegar (ou ver fotos) em formato widescreen, não é?
Por fim, uma das coisas que me deixa mais babado pelo iPhone é a sua interface de conversação, que realmente revoluciona a forma como interagimos com ligações:
Deixar alguém em espera, mutar a conversa, adicionar alguém em alguma conferência, alternar entre ligações em andamento e consultar informações em sua lista de contatos nunca foi tão fácil.
A Apple está de parabéns pelo produto, com todas as suas faltas já relatadas em artigos internet àfora. Eu vou manter meus pés no chão e espero ser um dono de iPhone, como disse, em sua 2ª ou 3ª geração, quando tiverem maior capacidade (que tal um iPhone classic touch super power 160GB, hein Apple?), uma câmera de 3.2 ou quem sabe já 5-megapixels (de preferência com flash xeon, igual ao do meu K790i) e todas as faltas desta versão já supridas.