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O formato de arquivos ZFS

Uma das primeiras coisas que me ensinaram no curso de MS-DOS, feito lá pelos idos de 1995, foi que os computadores tinham um sistema de arquivos chamado FAT, sigla para File Allocation Table, ou tabela de alocação de arquivos, em português. Eu nunca tinha tocado um computador na vida, e já era obrigado a saber da existência dessas três letras, que com o lançamento do Windows 95, ganharam dois números como companhia, pois era necessário diferenciar o FAT16, antigo, do FAT32, recém-chegado.

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Com o passar dos anos, fui conhecendo outros formatos, como o NTFS (Windows NT, 2000, XP, 2003 Server e Vista), o Ext2 (Linux) e o HFS+ (Mac OS). Só que este último pode estar com os dias contados, se o futuro realmente estiver apontando para o ZFS, formato de arquivos da Sun Microsystems, a mesma que criou a linguagem Java.

Sendo a sigla para um nome bem estranho – Zettabyte File System -, ZFS é um sistema de arquivos de 128bits, que permite um tamanho máximo de 16 Exabytes (EB) para um sistema de arquivos! São aproximadamente 16.000.000.000GB, o que é inimaginável neste momento. Quem sabe dentro de algumas décadas… E um Zettabyte (ZB) seria 1024EB, ou seja, um absurdo. Mas por quê estou falando tudo isso?

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Porque o Mac OS X 10.5 Leopard, versão servidor, inclui a opção de usar esse formato de arquivos, dentre os outros possíveis – UFS e HFS+. Com tal formato, algumas limitações que impedem a melhoria de soluções de armazenamento em rede como SAN – Storage Area Network, ou rede de área de armazenamento – podem ser superadas, e a possibilidade de expansão nesse campo da informática cresce drasticamente. Entretanto, ainda falta tecnologia para usar todo o potencial do ZFS, já que mal ultrapassamos a casa dos Terabytes, ou provavelmente dos Petabytes (1024TB).

Mesmo assim, o sistema operacional da Apple já está implementando o formato de arquivos da Sun, mostrando que o OS X ainda tem muitos Zettabytes de vida pela frente.

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