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Revendas Apple traçam um cenário da venda de computadores da empresa no Brasil

Logo da Apple com bandeira do Brasil

A Folha de S. Paulo publicou hoje uma reportagem feita com base nos relatos de alguns distribuidores afiliados à Apple Brasil, mostrando um pouco dos planos da empresa para o nosso país — às vezes não fica muito claro, mas eles existem. Embora a matéria ainda ressalte o foco da Maçã nas classes A e B (pois Macs praticamente não exercem nenhuma influência sobre PCs de R$1.500 ou menos), suas parceiras no território brasileiro esperam conseguir maior participação no mercado nacional em 2010.

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Tecnicamente, isso permitiria à Apple reduzir os preços das máquinas, nivelá-los com os da concorrência e até fazer com que ela assumisse o quinto lugar no mercado nacional de computadores nos próximos anos; daí a estratégia de muitas revendas da empresa em abrir novas filiais das suas lojas Premium — a exemplo da iTown e da iPlace, abertas recentemente em Salvador e em Porto Alegre, respectivamente. Já a MyStore, segundo a Folha, também possui planos de expandir a distribuição de computadores Apple em outras duas novas lojas, inspirada por vendas acima da média.

De acordo com o dono da rede, Marcelo Sé, algumas lojas chegam a superar as metas de venda em 20%, o que mostra que os computadores da Apple realmente estão começando a se espalhar com maior força no mercado brasileiro. Enquanto isso, Saraiva e Fast Shop também afirmaram à Folha que passam por um bom momento nas vendas de Macs, garantindo bons números perante outras marcas de computadores que vendem.

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No entanto, isso aparenta estar surtindo pouco efeito nas vendas da empresa para justificar um futuro aumento na sua participação de mercado. Alguns analistas dizem que esse valor não chega a 2% (com base na venda média de 50 mil computadores/ano), o que torna difícil a vontade de chegar aos 3% — algo que exigiria a venda de pelo menos 180 mil máquinas por ano. Sem impor preços mais agressivos, eles duvidam que a Apple Brasil consiga resultados maiores do que esses.

De qualquer forma, é fato que a situação da empresa por aqui melhorou nos últimos anos, coincidindo curiosamente com a chegada do iPhone. A Folha afirma que suas vendas são um fracasso para operadoras (ou não?), mas ele tem feito um bom trabalho ao abrir o conhecimento de vários compradores para o Mac — sem falar que hoje, até loja online da Maçã nós temos à disposição. São iniciativas espontâneas já previstas, mas que merecem ser aplaudidas por quem conhece a marca há muito tempo no Brasil.

[via Gizmodo Brasil]

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