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iPhone pode chegar também aos hospitais

Artigo da Wired fala sobre a possibilidade da implementação de iPhones também em hospitais, a partir da distribuição do SDK e do lançamento da versão 2.0 do seu software em junho, pela Apple. No final das contas, as novidades corporativas apresentadas por Steve Jobs não servem apenas para empresas tradicionais, não é?

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Raio-X no iPhone

Diversas companhias já firmaram parcerias com a Apple após o anúncio, tal como a Epocrates, que possibilitará que médicos e consumidores chequem informações sobre medicações a qualquer momento direto dos seus aparelhos. O software trará recursos impressionantes, como verificação de conflitos entre componentes de remédios e identificação de medicamentos a partir de formas e cores.

A aposta de muitos doutores é que o iPhone pode matar, de uma vez por todas, com aquela tradicional caixa de luz para visualização de raios X, por exemplo. As possibilidades que o iPhone oferece para manipulação de imagens via gestos e sua facilidade de alternar entre múltiplos raios X e tomografias computadorizadas são ótimas vantagens para sua adoção.

Limitações de memória e processamento em celulares e PDAs sempre foram coisas que impediram seu uso em ambientes hospitalares, por exemplo. O processador ARM da Samsung aliado aos 8 ou 16GB de memória flash em iPhones já muda um pouco a figura da coisa; mais do que isso, existem maneiras alternativas de possibilitar o uso desses aparelhos mesmo para o processamento pesado de imagens tridimensionais: processamento server-side. Isso significa que aplicativos rodem sobre a própria interface do Safari, podendo utilizar o processamento remoto de servidores parrudos para a manipulação de imagens pesadas e complexas, tomando muito pouco do processamento do cliente (iPhone).

Resta saber se as preocupações sobre segurança e confiabilidade do novo software da Apple serão sanadas e se os departamentos de tecnologia de hospitais terão argumentos e provas suficientes para garantir a privacidade de dados armazenados e acessados via iPhones. Será que eles já estão prontos para ambientes movimentados como hospitais? Em breve saberemos se a Apple está sujeita à tal prescrição ou não.

[Dica da Monica Lage, obrigado!]

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