O melhor pedaço da Maçã.

O ano que vem será do Android — mas também será do iOS, pois 2011 não é 1995

O “Fortune Tech” comenta, inclusive, avanços de hardware que vão tornar smartphones com o porte de um Nexus S baratos a ponto de simplesmente não fazer sentido comprar um celular comum.
Camiseta Andy versus Apple

O mercado de celulares parece estar num caminho inexorável em direção aos smartphones e, no passo em que as coisas andam, 2011 vai ser o ano do Android. O Fortune Tech comenta, inclusive, avanços de hardware que vão tornar smartphones com o porte de um Nexus S baratos a ponto de simplesmente não fazer sentido comprar um celular comum.

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Camiseta Andy versus Apple

Assim, a plataforma móvel do Google tem tudo para explodir em market share e, tecnicamente, virar uma espécie de padrão da indústria de telefones inteligentes. Mas isso significa que a Apple vai reviver 1995, quando o Windows soterrou de vez o Macintosh e quase levou a Maçã à falência? Robert Scoble acredita que não, pois estamos num cenário completamente diferente.

Hoje, ao contrário de há 16 anos, a Apple tem um mind share avassalador, graças a seus investimentos em publicidade e em lojas de varejo (se bem que ambos dão na mesma: é tudo propaganda e construção de marca). Hoje, a Apple tem um ecossistema que mantém os desenvolvedores bem-alimentados e felizes, de forma que os poucos apps exclusivos do Android são aqueles que realmente não podem entrar na App Store (e mesmo esses fariam quase qualquer coisa para entrar). Além disso, hoje a Apple garantiu que a maior parte dos componentes fabricados no mundo vai parar em seus gadgets, o que assegura preços competitivos, lucros profanos e drena as chances de a concorrência produzir rivais.

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O que 2011 vai significar para a telefonia celular? Provavelmente os aparelhos que só fazem coisas de telefone vão virar coisa do passado (se bem que isso só acontecer aqui no Brasil em 2012–14), e muito provavelmente o Android vai conseguir uma fatia de mercado maravilhosa. Só que dificilmente a Apple vai se abalar: assim como acontece com os computadores hoje, a tendência é que ela permaneça com uns 10% de participação em unidades, mas uns 70% de participação em lucros, sem falar que deverá permanecer como referência de “como as coisas devem funcionar”.

Entre ser a plataforma móvel mais usada ou ser a mais desejada e lucrativa, eu só não ia querer ser aquela que pretende fazer as pessoas usarem menos seus smartphones — sério, essa estratégia não soa meio suicida?

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