Como comentei neste post há uma semana, acabo de comprar um dos novos iPods shuffle 2GB — na cor prata — para mim. Ele chega como irmão menor do meu iPod video 80GB, que não é lá muito adequado para academia — e este é o principal motivo da compra do shuffle.
Eu já tinha visto alguns por aí e até brincado rapidamente com um iPod shuffle de 1GB de um amigo, mas quando você fica com um deles na mão por mais tempo é que pára para perceber o quanto que é minúsculo… e leve. Ou seja, realmente não há melhor iPod para malhar. Suas dimensões são 41,2×27,3×10,5 milímetros, incluindo o clip, e ele pesa apenas 15,6 gramas.
A carcaça do shuffle é toda de alumínio e seu acabamento, como um legítimo produto da Apple, é de altíssima qualidade. Muita gente pode ficar receosa de brincar com o clip dele, mas dá pra perceber claramente que, pra quebrar esse negócio, é preciso muito esforço.
Tomei um susto quando vi o pacote da Fast Shop chegar aqui em casa mas, ao abri-lo, percebi que a maior parte era realmente enchimento — a caixinha do shuffle é minúscula e, mais uma vez, é impressionante o que a Apple consegue enfiar dentro de algo tão pequeno — sem trocadilhos.
O pacote acompanha, além do aparelho em si, um mini dock com o cabo de conexão USB, os fones de ouvido, um mini manual, certificado de garantia, dois mini adesivos da maçã (!) e três guias rápidos (em três idiomas, respectivamente) sobre as funções do iPod. A versão em português reproduzo abaixo:
Como podem notar, apesar dos poucos botões que compõem o iPod shuffle, ele possui uma série de recursos bacanas, fora os próprios feedbacks luminosos que proporciona ao usuário.
Além dos seus botões básicos frontais (são eles: reproduzir/parar, avançar/retroceder e aumentar/diminuir volume), na parte inferior há mais duas chavinhas, uma para ligar/desligar e a outra para alternar entre o modo shuffle (randômico) e o de reprodução contínua da sua lista de músicas.
Tal como ocorreu com meu iPod video de 80GB, não me adaptei muito bem com os fones que o acompanham — creio que sejam idênticos ao do irmão maior. Por isso, continuo com os meus fones Sony MDR-EX81LP, apesar de que preferiria o do iPod para o shuffle porque o comprimento do fio é mais adequado para o local onde posso prendê-lo — no bolso da camisa, por exemplo, ou no suporte de cinto da calça.
Falando no mini dock, apesar de super bonitinho e prático, a existência dele tem relação com algo que a Apple teve que abrir mão quando lançou a segunda geração de iPods shuffle. Se bem lembrarem, os primeiros eram verticais (bem parecidos com o Apple Remote — na verdade é o contrário, mas tudo bem), em formato de pendrive — por isso podiam ser usados como tal, na maior praticidade. O shuffle também serve para troca de dados, mas para conectá-lo ao computador é preciso do tal mini dock, que é algo a mais que você precisa se preocupar em carregar. Note na última imagem da resenha que, quando conectado, ele fica de cabeça para baixo.
Ao conectar o shuffle pela primeira vez no meu MacBook Pro, o iTunes foi aberto e o seu assistente de configuração foi automaticamente lançado:
A tela de gerenciamento dele é bem mais simples que a do meu iPod video — evidentemente, já que são bem menos recursos e possibilidades.
A capacidade real foi identificada como 1.89GB e ele logo me alertou que uma nova versão (1.0.4) estava disponível para download. Foi a primeira coisa que fiz.
O recurso Autofill é muito legal, principalmente para quem tem quase 70GB de músicas — como eu — e precisa decidir quais colocar em um tocador que só suporta 2GB. O que ele faz é puxar uma lista randômica de canções de uma determinada lista de reprodução que você determina, podendo inclusive selecionar mais freqüentemente as suas músicas com maior classificação.
A partir daí, ele faz tudo sozinho: enche o iPod até o talo.
Neste meu primeiro sync, couberam 474 músicas — só sobraram cerca de 500KB no shuffle. Pasmem: 1,3 dias de reprodução contínua! Tá ou não tá bom pra academia?
Software atualizado, iPod cheinho, cá estamos:
Note que, mais uma vez valorizando a sua limitada capacidade, o iTunes oferece a opção de converter automaticamente as músicas transferidas para o shuffle no formato AAC 128kbps. Como as minhas já estão todas assim, nem precisei marcar a opção.
Logo abaixo, é possível limitar o volume máximo do iPod, inclusive com proteção de senha. Tentei esticar a barra deslizante um pouco mais pra direita, mas não deu.
Por fim, como já comentei neste artigo, há a área onde você habilita — ou não — o uso do iPod como disco, possibilitando a troca de arquivos normais, como um pendrive. Você pode, inclusive, definir quanto da sua memória você quer direcionar para músicas e quanto para os dados comuns.
Em pouco mais de um dia de uso do aparelho, estou contente demais com a minha compra. Difícil falar sobre a sua bateria, por enquanto, mas já brinquei com o bichinho por diversas horas e o indicador ainda está verde. Segundo a Apple, a autonomia dele é de 12 horas. Acho que também é suficiente pro tempo que eu fico na academia.
Mais fotos do bichinho, para quem quiser conferir, no meu Flickr.