Era uma vez uma empresa de tecnologia. Ela queria lançar uma tablet, mas viu que podia começar com um telefone celular. Só que operadoras de telefonia celular são dinossauros gananciosos do inferno da pedra e, por algum motivo sinistro, gostam de controlar os aparelhos e detonar a experiência do usuário — Android já tem junkware, Q.E.D.
imagem: Mauricio Alejo
Mas não a AT&T: ela permitiu à aventureira Apple, depois de muita briga e choro, lançar um telefone diferente dos demais. Diferente porque, pela primeira vez na história dos telefones, a operadora não ia se meter onde não era chamada. Foi um sucesso! Um sucesso tão grande que a única tarefa que a AT&T tinha que cumprir (fornecer sinal de qualidade) se transformou numa missão impossível e cara.
Sabemos muito pouco do que rolou nos bastidores das negociações que tornaram o iPhone em realidade — e lembre que, sem o primeiro modelo, exclusivo dos EUA, não teríamos o iPhone 3G, lançado mundialmente. Assim, é bem interessante reservar um tempinho para ler este artigo da Wired, que conta detalhes da relação de amor e ódio entre a Maçã e sua parceira exclusiva nos EUA.
Pra você ter uma ideia da coisa, que tal um trechinho?
Eles brigavam até por conta do guarda-roupa: quando um representante da AT&T sugeriu a um dos assessores de Jobs que o CEO da Apple deveria vestir um terno para reunir-se com o quadro de diretores da AT&T, foi dito a ele “Nós somos a Apple. Nós não vestimos ternos. Nós nem ao menos temos ternos.”
Suculento em detalhes sórdidos. #adoro
😉