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Review: iPad mini, a primeira tablet de 7,9 polegadas da Apple

iPad mini (miniatura)

Em outubro de 2012, a Apple deu fim a meses anos de rumores e apresentou ao público o iPad mini, sua primeira tablet de 7,9 polegadas.

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iPad mini branco

A tempestade Sandy atrapalhou nossos planos e acabamos colocando as mãos no iPad mini um pouco mais tarde do que o previsto. Ainda assim, conseguimos trazer rapidamente imagens do aparelho e as primeiras impressões.

Desejado por muitos e desprezado por outros, o iPad mini chegou… e veio para ficar. A Apple não discriminou as vendas relativas ao aparelho, mas sabemos que nos primeiros três dias foram comercializados 3 milhões de novos iPads. Levando em conta que ninguém esperava por uma renovação do iPad maior — o qual chegou à quarta geração —, o mini deve ter representado boa parte desse número.

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Mas o sucesso do aparelho não vem ao caso, afinal, isso já era esperado. O que importa aqui — o foco deste review — é apontarmos as principais diferenças entre o iPad mini e o iPad de 9,7″, a fim de ajudar você, leitor, a avaliar se ele é ou não é a tablet ideal para o seu uso, para a sua necessidade.

Nome

Apesar de ele sempre ter sido referenciado como “iPad mini”, pouco antes de ser lançado John Gruber, do Daring Fireball (bastante influente no mundo Apple), lançou no ar a hipótese de o gadget se chamar “iPad Air” — dando maior destaque para a leveza do que para o tamanho. Alguns achavam que a Apple não iria diferenciar os tamanhos, chamando ambos de iPad e ponto final — como acontece na linha MacBook Pro/Air.

Outros insistiram na ideia que um iPad menor não faria sentido, mas que um iPod touch maior, sim. Eu nunca consegui enxergar essa possibilidade como real, até porque aumentar a tela de 3,5″ do iPod touch (tamanho do tela do aparelho de quarta geração, vendido na época) para quase 8″ é mudar completamente a forma/função do produto, coisa que a Apple não faria com o iPod touch, um dispositivo que mal ou bem é sucesso de vendas e referência na categoria.

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Acabou que os rumores mais uma vez apontaram o caminho correto e a Apple escolheu o nome “iPad mini”. Hoje, portanto, são três, os modelos que compõem a linha de tablet da empresa: iPad (com tela Retina), iPad 2 e iPad mini.

Curiosamente, muitos — me incluo nessa — achavam que, com a chegada do iPad mini, o iPad 2 sairia de cena. Contudo, não foi isso que aconteceu. A Apple ainda comercializa o aparelho de segunda geração como um modelo “intermediário”. Particularmente, acho que isso não vai durar muito tempo e que, em breve, ele simplesmente desaparecerá, simplificando a linha e acabando com possíveis confusões relacionadas à nomenclatura dos produtos. Mas isso é apenas um achismo e nada mais. 😉

Tela de 7,9 polegadas

A tela é, sem dúvida, uma das principais diferenças do iPad mini para o seu irmão maior — e o que mais gerou insatisfação entre entusiastas (mais sobre isso abaixo).

iPad mini com mão

Em janeiro de 2010, quando o primeiro iPad foi apresentado, ele tinha uma tela de 9,7″ com uma resolução de 1024×768 pixels, ou seja, 132 pixels por polegada. O iPad 2, lançado em março de 2011, seguiu pelo mesmo caminho. Todavia, o aparelho de terceira geração, lançado em março de 2012, veio para mudar esse cenário: 2048×1536 pixels na mesma tela de 9,7″, ou seja, 264ppp.

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Com 7,9″, o iPad mini conta com a mesma resolução e formato dos iPads de primeira e segunda gerações (1024×768 pixels). Porém, como ele é menor, a densidade de pixels é maior que a dos antigos aparelhos (163ppp). Mesmo sem testar o dispositivo, vemos que a resolução é melhor que a dos iPads mais velhinhos, todavia, pior que a do iPad de terceira e quarta gerações.

Assim como os números, nossos olhos dizem exatamente isso: a tela do iPad mini é “boa” e ruim, dependendo do contexto. Se você nunca teve um iPad com tela Retina, a sua percepção da tela será boa; agora, se você tem/teve um iPad de terceira ou quarta geração, o display do pequeno aparelho poderá lhe incomodar, sim. Antes de brincar com esse iPad mini tive um iPad 2 e, como disse, a experiência de tela é muito similar — até mesmo superior —, então não fiquei frustrado com o novo display.

Mas voltando ao tamanho, a Apple aqui fez uma boa jogada. Para não dificultar a vida dos desenvolvedores, a empresa manteve o mesmo formato (4:3). Ela sabe que ecossistema é uma peça chave nessa história e, fazendo isso, nenhum aplicativo desenvolvido para iPad precisou ser otimizado novamente, ou seja, o iPad mini já nasceu compatível com mais de 275 mil apps disponíveis para as tablets da Maçã.

iPad mini (by Minimally Minimal)

Crédito da imagem: Minimally Minimal.

Para conseguir essa façanha, contudo, as margens laterais do iPad mini foram bastante reduzidas, já que, se elas fossem mantidas, o espaço para a tela seria bem pouco. Além disso, como o iPad mini é menor, podemos segurá-lo facilmente por trás, encaixando-o na mão — coisa impossível de se fazer no iPad de 9,7″, por isso a necessidade de uma margem maior, para apoiarmos as mãos.

iPad mini (by Minimally Minimal)

Crédito da imagem: Minimally Minimal.

É claro que, com bordas menores, o usuário corre o risco de encostar na tela mesmo que acidentalmente — quando está segurando o aparelho sem ser por trás. Mas é aí que entra o pulo do gato: o sistema operacional tenta (e consegue) anular esses toques involuntários. Realizei vários testes aqui “descansando” o meu dedão em cima da tela, bem próximo a margem lateral, e mesmo assim consegui utilizar o iPad sem problemas.

Voltando à resolução, tema de muita discórdia, é praticamente certo que a tela Retina chegará ao iPad mini — pode ser na próxima geração ou, quem sabe, na terceira; mas que ela um dia vai chegar, vai. Para mim, a Apple não colocou um display de altíssima resolução na primeira geração por dois motivos: 1. custo — com uma tela assim, hoje, ela não conseguiria vender o aparelho pelo mesmo preço; 2. a tecnologia, hoje, não permite a construção de um aparelho tão fino e leve como é o iPad mini.

Design

iPad mini (by Minimally Minimal)

Crédito da imagem: Minimally Minimal.

O iPad mini trouxe um novo design para a família iPad. Quem tem ou já pôs as mãos num iPhone 5 ou num iPod touch de quinta geração tem uma ideia de como é o corpo do iPad mini. Com uma carcaça unibody feita de alumínio — anodizado na versão preta —, o design do aparelho muito me agrada.

iPad mini (by Minimally Minimal)

Crédito da imagem: Minimally Minimal.

Sendo bem menos curvo que o iPad maior — mas não tão “quadrado” como o iPhone 5 —, o gadget se encaixa perfeitamente na mão. Os botões, os alto-falantes (estéreo, diga-se), o conector, a câmera… tudo parece se encaixar perfeitamente neste novo corpo. Até mesmo a entrada para o fone de ouvido me parece melhor do que a do iPad maior — como ele não é tão curvo, é mais fácil encaixar o fone quando se está num ambiente com pouca/nenhuma luz, por exemplo.

iPad mini (by Minimally Minimal)

Crédito da imagem: Minimally Minimal.

Assim como no iPhone 5, a junção da lateral do aparelho com o seu vidro frontal está muito mais polida e suave, dando um ar de “joia” bem bacana.

iPad mini (by Minimally Minimal)

iPad de terceira geração, iPad mini e iPhone 5; crédito da imagem: Minimally Minimal.

As medidas do dispositivo impressionam: 20×13,4×0,7cm. Isso mesmo, 0,7cm de espessura. Ele é 23% mais fino que os iPads de terceira e quarta gerações; até mesmo mais fino que o iPhone 5!

iPad mini (by Minimally Minimal)

iPad original vs. iPad mini; crédito da imagem: Minimally Minimal.

Mesmo assim, tem uma pegada muito boa e uma estrutura impressionante, que passa uma ótima impressão, longe de ser algo frágil. E acredite quando eu digo que o iPad mini é leve, muito leve! Pegando o modelo Wi-Fi como exemplo, comparativamente ele tem menos do que a metade do peso de um iPad de 9,7″ — são 308 contra 652 gramas. E isso faz muita diferença no dia-a-dia.

iPad mini (by Minimally Minimal)

iPad mini e Nexus 7; crédito da imagem: Minimally Minimal.

Eu já tive a oportunidade de testar, mesmo que por um breve momento, algumas tablets concorrentes e posso garantir que nenhuma delas chega aos pés do design do iPad mini. É incrível como a Apple conseguiu balancear beleza e robustez num corpo tão leve e fino.

iPad mini (by Minimally Minimal)

iPad mini e Nexus 7; crédito da imagem: Minimally Minimal.

Com o mini, a Apple deu um salto no design do iPad e torço para que a versão maior receba logo este novo corpo, deixando o iPad, o iPhone 5 e o iPod touch com a mesma linha de desenho — respeitando a particularidade de cada aparelho, é claro.

Pelo visto isso não deve demorar muito para acontecer, já que rumores apontam que o irmão maior receberá o mesmo corpo em março de 2013. É esperar pra ver.

Performance

O iPad mini tem praticamente os mesmos componentes do iPad 2 — alguns melhores, como veremos a seguir. Esse foi o jeito que a Apple encontrou para tornar o produto mais acessível. Se ela colocasse o processador de última geração, tela Retina e tudo mais, com toda certeza o iPad mini não custaria a partir de US$330 (nos Estados Unidos). Essa é a realidade hoje, mas, como sabemos, tudo isso muda muito rápido e não me surpreenderá ver o iPad mini dando um belo salto em praticamente todos os componentes numa futura segunda geração.

O processador do aparelho é o A5 com dois núcleos (dual-core) e 512MB de RAM, o suficiente para rodar qualquer jogo/aplicativo da App Store numa velocidade decente/muito boa. Minha única dúvida é por quanto tempo o iPad mini será compatível com alguns desses jogos/apps, já que o hardware dele é praticamente o mesmo do iPad 2, um aparelho de 2011 — mais sobre isso na conclusão do artigo.

Abaixo vemos um comparativo realizado com a ferramenta Geekbench envolvendo todos os iGadgets, confira:

Benchmark de iGadgets

O gráfico nos mostra que o iPad mini tem uma performance melhor que a do iPhone 4S e do iPod touch de quinta geração, sendo praticamente a mesma do iPad 2. Levando em consideração que o iPad de quarta geração está aí, assim como iPhone 5 — e que ambos têm desempenho fantástico —, é fácil imaginar que alguns apps exigirão uma performance que o mini não poderá entregar.

Felizmente, hoje, são poucos os jogos/apps que são incompatíveis com o iPad mini, mas tenho minhas dúvidas se isso perdurará por muito tempo. Até mesmo para futuras atualizações do iOS. Mais uma vez: levando em conta que o iPad mini é muito semelhante ao iPad 2, é bem capaz de o iOS 7 chegar trazendo recursos os quais não serão implementados nele. Mas isso é um “exercício de futurologia”. 😛

Capacidade

O iPad mini tem as mesmas capacidades do irmão maior: 16GB, 32GB e 64GB. A regra aqui é sempre a mesma: quanto mais espaço, melhor. Mas isso não quer dizer que você *precise* da versão de 64GB.

Na hora em que for decidir o que é melhor, pense em como irá usar o seu iPad. Se você pretende entupi-lo com apps e jogos, músicas, fotos e vídeos, é claro que quanto maior a capacidade que puder investir, melhor. Não tem mistério. Todavia, se pretende apenas navegar na internet, checar emails, fazer conferências e, de vez em quando, jogar um jogo, pode facilmente optar pelos modelos de menor capacidade.

Como exemplo, o aparelho que utilizo é um Wi-Fi de 32GB. Tenho bastante música no meu iTunes mas, como utilizo muito o iPad dentro de casa, coloco apenas as faixas mais bacanas mesmo, aquelas de que mais gosto. No meu caso, não há necessidade de entupir o iPad pois posso muito bem ouvi-las utilizando o Compartilhamento Familiar (Home Sharing).

Fotos, deixo as mais importantes, assim como apps e jogos. Se precisar de algum aplicativo que não está instalado, basta fazer o download pela App Store, através da aba Comprados (Purchased).

Informações do iPad mini no iTunes

Ou seja, para o meu estilo de gerenciamento, o modelo de 32GB se mostrou suficiente. Se eu tivesse o de 64GB, provavelmente entupiria ele com mais músicas, mais fotos e mais apps, mas o de 32GB sem dúvidas deu conta do recado, aqui. Contudo, esta é uma avaliação pessoal.

Bateria

Sinceramente, não há muito o que falar, aqui. Bateria é um dos pontos fracos do iPhone, mas isso nunca foi um problema para o iPad e não é para o iPad mini. Como já disse em alguns podcasts, eu utilizo muito o aparelho para o consumo de conteúdo à noite, antes de dormir. Vídeos (séries, filmes, canais do YouTube), navegação na web e emails sem dúvida são as coisas que eu mais faço no iPad. Nunca aconteceu de eu pegar o iPad à noite e a bateria acabar enquanto eu o utilizava. Certa vez, o indicador marcava 16% e eu fiz o que faço sempre: assisti a um episódio de alguma série, visitei alguns sites e respondi alguns emails. Quando terminei, a bateria ainda estava “longe” de 0%.

Se você tiver o mínimo de controle, ou seja, recarregar o iPad mini de vez em quando, enquanto ele está ocioso, você não terá que se preocupar com consumo de bateria. A Apple promete 10 horas de utilização (para navegar na internet via Wi-Fi, ver vídeos ou escutar músicas) e é bem por aí mesmo. Se você deixar o mini em standby, ele ficará lá por muito e muito tempo (algo próximo de 30 dias).

Mais uma vez, não há com o que se preocupar.

Conectividade

O iPad mini Wi-Fi + Cellular suporta o chamado “3G+” (HSPA+) para uma conectividade um pouco mais rápida por redes de telefonia celular. Se você mora nos Estados Unidos, no Canadá, na Alemanha, no Reino Unido, na Austrália, no Japão, na Coreia, em Hong Kong ou em Singapura, saiba que o iPad mini é compatível com as redes 4G locais.

Infelizmente nós, brasileiros, não teremos — pelo menos por enquanto — um iPad mini compatível com a rede 4G daqui, com suporte à banda 7 de 2.500MHz, a qual já está começando a dar as caras em algumas poucas cidades (sedes da Copa das Confederações e da Copa do Mundo).

A verdade é que se você busca uma tablet de 7 ou 8 polegadas compatível com o futuro 4G brasileiro, por enquanto, você não vai achar. Até mesmo smartphones compatíveis ainda são algo raro no mercado, então, o jeito é ir de 3G mesmo.

Mas nem só de 4G vive o iPad mini. A conexão Wi-Fi suporta os protocolos IEEE 802.11a/b/g/n, em ambas as frequências de 2,4GHz e 5GHz, proporcionando um maior alcance e uma velocidade superior de transferência de dados.

Se você tem um iPhone, vale a pena analisar se precisa realmente de um iPad Wi-Fi + Cellular. Como as operadoras brasileiras liberam gratuitamente o Acesso Pessoal (Personal Hotspot, também conhecido como tethering), para muitos, o recurso mata a necessidade de ter um aparelho Wi-Fi + Cellular.

Mas se mesmo assim você optar pelo modelo 3G/4G, saiba que ele utiliza o padrão de chips Nano-SIM, o mesmo do iPhone 5. Como as operadoras brasileiras já comercializam o novo padrão, então você não terá problemas para encontrá-lo.

Lightning

Assim como o iPhone 5, o iPod touch de quinta geração, o iPod nano e o iPad de quarta geração, a Apple trocou o conector de 30 pinos pelo Lightning no iPad mini. Sim, é chato perder a compatibilidade de antigos cabos e acessórios devido a essa mudança, mas há males que vêm para o bem.

iPad mini (by Minimally Minimal)

Crédito da imagem: Minimally Minimal.

O Lightning permite o encaixe em qualquer orientação. Assim, mesmo num quarto escuro, você consegue colocar o iPad mini para recarregar sem ter que se preocupar com o lado do conector. Só isso já vale a troca, na minha opinião. Mas além dessa novidade, ele é incrivelmente menor, mesmo! Não adianta olhar fotos ou imagens no site da Apple pois isso não reflete a realidade. Pensando rápido, para nós, usuários, a diferença de tamanho não é tão importante assim. Mas para a Apple é, e muito! Com um conector menor, sobra mais espaço para componentes internos, o que melhora a construção do aparelho como um todo. No fim, é bom para nós, usuários.

Novamente e repetindo algo que já falamos algumas vezes aqui no site: alguns se queixam que a Apple poderia ter aproveitado a oportunidade para adotar o padrão Micro-USB, mas a verdade é que ele não atende aos requerimentos que a tecnologia embutida no Lightning oferece para a Apple e para fabricantes de acessórios. Seria ótimo poder chegar a qualquer recepção de hotel, aeroporto, pegar um cabo genérico qualquer e recarregar nossos iGadgets. Por outro lado, seria horrível perder muitos diferenciais e a integração que o Lightning oferece — e o antigo, de 30 pinos, como o acessório VooMote Zapper.

Para quem precisa, apesar de caros, os adaptadores vendidos separadamente funcionam muito bem com cabos e acessórios antigos.

Câmeras

Neste quesito, as semelhanças com o iPad 2 ficaram para trás. Enquanto o iPad 2 tem uma câmera frontal VGA (resolução de 640×480 pixels) para FaceTime e uma câmera traseira (iSight) de com resolução de 960×720 pixels e foco automático, a do iPad mini dá um banho: a frontal é uma FaceTime HD (fotos de 1,2MP e vídeos em HD 720p) com detecção de rostos e retroiluminação; já a traseira é uma iSight de 5MP com foco automático, detecção de rostos, retroiluminação, lentes com cinco elementos (igual às do iPhone 4S), filtro IV híbrido e abertura de ƒ/2.4. Ou seja, as câmeras do iPad mini são iguais às do iPad de terceira e quarta gerações.

A câmera do iPad 2 é tão ruim que nem vale comentar, por isso, preferi comparar as imagens do iPad mini (à esquerda — em cima, se você está lendo pelo app/site mobile do MacMagazine) com as do iPhone 5 (à direita — embaixo, se você está lendo pelo app/site mobile do MacMagazine), sendo a primeira com pouquíssima luminosidade. Confira abaixo:

Imagem - iPad miniImagem - iPhone 5

Imagem - iPad miniImagem - iPhone 5

Imagem - iPad miniImagem - iPhone 5

Imagem - iPad miniImagem - iPhone 5

Aqui, apenas uma para demonstrar a enorme diferença entre o iPad mini (à esquerda ou em cima) e o iPad 2 (à direita ou embaixo):

Imagem - iPad miniImagem - iPad 2

Agora com a câmera frontal (iPad mini vs. iPad 2):

Imagem (câmera frontal) - iPad miniImagem (câmera frontal) - iPad 2

Não tem nem comparação…

Vale notar porém que, diferentemente dos iPhones, as câmeras de iPads não possuem flash, ou seja, o ambiente precisa necessariamente estar bem iluminado para a foto sair bacana.

Apps e iOS 6

Os apps são os mesmos do iPad maior, assim como a versão do iOS — com direito a Siri e tudo. Aqui, não há nenhuma diferença para ressaltar, apenas que, apesar de ter a mesma resolução que os iPads de primeira e segunda gerações e a área disponível pra conteúdo ser a mesma, tudo fica, obviamente, um pouco menor no iPad mini.

Comparativo de iPads

Comparativo de iPads

Comparativo de iPads

Comparativo de iPads

Nada para se preocupar, afinal, ícones e tudo mais estão menores, mas ainda assim maiores que em iPhones/iPods touch, o que comprova que a usabilidade não foi nem um pouco comprometida com a chegada da tablet menor.

Smart Covers

iPad mini (by Minimally Minimal)

Crédito da imagem: Minimally Minimal.

Junto ao lançamento do iPad mini, a Apple também lançou as famosas Smart Covers para sua tablet menor.

iPad mini Smart Cover

Além de menores (três partes, em vez de quatro), elas trazem dobradiças cobertas de poliuretano, o que impede riscos acidentais no aparelho.

Para os fãs da Smart Cases (aquelas que além da capinha contam também com uma case, protegendo a parte de trás do iPad), ninguém sabe dizer se a Apple planeja lançá-las para o iPad mini. Me parece algo óbvio, apenas uma questão de tempo.

Preço

O iPad mini ainda não foi lançado no Brasil. Lá fora, os preços são:

  • iPad mini Wi-Fi com 16GB: US$330
  • iPad mini Wi-Fi com 32GB: US$430
  • iPad mini Wi-Fi com 64GB: US$530
  • iPad mini Wi-Fi + Cellular com 16GB: US$460
  • iPad mini Wi-Fi + Cellular com 32GB: US$560
  • iPad mini Wi-Fi + Cellular com 64GB: US$660

Já as Smart Covers estão disponíveis em seis diferentes cores: rosa, cinza claro, cinza escuro, verde, azul e vermelho. Todas são feitas de poliuretano e saem por US$40 cada.

Assim que o iPad mini for lançado aqui no Brasil, atualizaremos este artigo informando os preços nacionais. 😉

Conclusão

Eu estava muito curioso para colocar as mãos no iPad mini e ver as diferenças dele para o iPad. Como disse, eu utilizo mais o iPad para lazer, filmes, navegar na web, etc. O peso do iPad de 9,7″ me incomodava bastante e o iPad mini parecia ser a solução dos meus problemas. De fato, segurar o iPad mini por minutos/horas é muito mais agradável do que o iPad normal, mas confesso que senti falta do tamanho da tela.

Diversos reviews apontaram a falta do display de alta resolução como a maior falha do mini e devo confessar que, analisando rapidamente, esse é mesmo a maior ausência do aparelho. Depois que a Apple definiu um novo padrão com a tela Retina, é difícil voltar atrás, mas foi isso que ela fez, independentemente dos seus motivos. Felizmente, no meu caso, isso não chegou a incomodar — mas para muitos (e com razão), esse é o calcanhar de Aquiles do iPad mini.

Eu continuo batendo na tecla do medo que tenho de o iPad mini se tornar obsoleto muito rápido, já que seu hardware é quase o mesmo do iPad 2, lançado em março 2011. Ou seja, um ano e meio depois, a Apple lançou um aparelho com as mesmas especificações. Essa cultura descartável de hoje em dia me atordoa e, para mim, essa pode ser a pior falha do iPad mini. Muitos dizem que a Apple deu um tiro no pé quando lançou o iPad de quarta geração assim tão rápido, apenas sete meses após a chegada do de terceira geração. Mas se formos analisar, o iPad de terceira geração tem um baita hardware e sobreviverá por muito, muito tempo — mesmo com novos iPads vindo por aí.

iPads mini

Já o iPad mini de primeira geração poderá sofrer bastante. Tudo depende de como será o de segunda geração: se o próximo modelo vier com tela Retina e especificações lá em cima, mais próximas do iPad de quarta geração, desenvolvedores irão otimizar seus jogos/apps com para os novos modelos. Assim, o iPad mini poderá sofrer como o iPad original sofreu: rapidamente foi esquecido pela Apple e por desenvolvedores.

Infelizmente não temos como prever isso, mas esse é o meu principal medo com relação ao aparelho. No mais, adorei a experiência do mini, porém sinto que ele ainda não é a tablet dos meus sonhos. O que eu quero é um iPad de 9,7″, com tela Retina, mas com o design e principalmente o peso do mini. Esse, pra mim, será o iPad perfeito.

Contudo, vale bater novamente na tecla da finalidade. Como eu consumo muito vídeo no iPad, faz mais sentido uma tela de 9,7″. E, como utilizo muito o aparelho deitado, é essencial ele ser leve, para que eu possa segurá-lo por longos períodos sem me cansar. Todavia, como você pode ver, trata-se de um caso muito específico, bastante particular.

O seu perfil pode ser totalmente diferente do meu. Se você é daquelas pessoas que não para em casa e quer ter um iPad sempre ao seu lado, o mini é, sem dúvidas, a melhor escolha; se você quer algo para ler uma revista no sofá, jogar, se distrair numa viagem (avião, trem, etc.) ou até mesmo para sentar e trabalhar, o iPad de 9,7″ pode ser a melhor opção; agora, se você já tem um iPad de terceira ou quarta geração e não vê a hora de ter algo mais portátil, mais leve, sugiro esperar pelo lançamento de um iPad mini Retina, pois você provavelmente vai se frustrar com a tela do atual.

Mais uma vez, cabe aqui uma avaliação bem pessoal das suas necessidades e do que cada iPad oferece de melhor — enquanto o mini é absurdamente leve e portátil, o iPad maior tem uma tela e processamento estupendos. No mais, sempre recomendo passar em alguma loja e testar o aparelho com as próprias mãos e olhos. Infelizmente ele ainda não está à venda no Brasil e, consequentemente, é difícil achá-lo em lojas para um test drive. Mas isso deverá mudar em breve. 😉

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