A RealNetworks e a MTV lançaram, agora há pouco, a Rhapsody, sua nova loja de venda de músicas MP3 online. O serviço é, por enquanto, restrito a consumidores norte-americanos, mas ela chega mais uma vez para brigar com a iTunes Store, da Apple, líder no segmento.
As músicas vendidas pela Rhapsody não terão tecnologia de controle de direitos (DRM) incorporada, isto é, não há quaisquer restrições sobre a transferência das mesmas entre aparelhos e PCs, o que significa que elas são totalmente compatíveis com iPods. O problema é que a empresa optou por um gerenciador de downloads que só roda no Windows.
A RealNetworks firmou acordos com a maioria das grandes gravadoras musicais, que aos poucos tendem a deixar de oferecer faixas protegidas por DRM. A própria iTunes Store oferece músicas no plano “iTunes Plus”, mas a maior parte do seu acervo ainda é protegida.
Os preços médios da Rhapsody serão os mesmos oferecidos pela Apple: US$0,99 por música ou US$9,99 por álbum. Os arquivos MP3 são todos codificados a 256Kbps.
Uma novidade introduzida pela RealNetworks é de que usuários poderão ouvir músicas na íntegra antes de decidir comprá-las. No caso da iTunes Store, os usuários podem fazer um preview de 30 segundos das mesmas. Já na Rhapsody, a única restrição é de 25 faixas inteiras por mês; usuários registrados, porém, não terão esse limite.
Minha aposta é que a qualidade dos previews não deverá ser a mesma das músicas após vendidas. Caso contrário, os usuários poderiam utilizar softwares como o Audio Hijack Pro — para o Mac OS X —, que possibilita a gravação de qualquer áudio reproduzido de qualquer aplicativo no sistema.
O serviço de assinatura mensal Rhapsody continuará disponível (e incompatível com iPods). Os planos começam em US$13/mês e dão acesso a um grande catálogo musical, totalmente protegido pelo Windows Media DRM — o que significa que, uma vez expirada a assinatura, as músicas tornam-se inacessíveis.
[Via: Electronista.]