Em abril, o Departamento de Justiça (Department of Justice, ou DoJ) dos Estados Unidos processou a Apple por conspiração em ebooks, acusando a Maçã de fixar o preço dos livros digitais juntamente às cinco maiores editores do país. A empresa foi lá e rebateu o governo americano algumas vezes [1, 2, 3]. Pouco depois, diversos Estados americanos abriram uma ação coletiva contra a empresa, que mais uma vez tratou de responder as acusações.
Um dos objetivos da empresa ao entrar no mercado de ebooks foi, sem dúvida, ganhar dinheiro. Contudo, a firma de Cupertino disse que, apesar de parecidos, os acordos com as editoras foram resultado de negociações individuais, e que elas não estavam satisfeitas com a Amazon justamente por não terem a liberdade de escolher o preço (final) de venda de seus livros — em muitos casos a Amazon vendia os bestsellers abaixo do preço de custo.
A empresa não sabe dizer o motivo que levou a Amazon a trocar o seu modelo de negócios — antes de meados de 2010, a gigante de comércio eletrônico utilizava o modelo de agência (mesmo da Apple), porém, passou a usar o modelo de venda por atacado —, mas reforça que as editoras se sentiram prejudicadas. Além disso, a Maçã disse que o processo não faz sentido, já que várias editoras entraram em acordo com o governo alegando ser injusto permitir que os conjuntos de reivindicações sobrepostos procedam simultaneamente.
O próximo round do caso acontecerá em julho.
[via Ars Technica]