As maiores parceiras da Apple na montagem de iPhones — Foxconn, Pegatron e Wistron — se inscreveram para participar do Esquema de Incentivos à Produção (PLI) da Índia, um programa governamental no valor de US$6,6 bilhões que visa aumentar a produção de smartphones no país.
A Índia planeja ampliar a participação de grandes empresas tecnológicas no país já há algum tempo. Segundo o governo indiano, além das parceiras de fabricação da Apple, fornecedoras da Samsung e de outras fabricantes locais também participarão do programa.
O esquema fornecerá um incentivo financeiro de 6% nas vendas adicionais de mercadorias produzidas no país por um período de cinco anos, como informou o ministro de TI da Índia, Ravi Shankar Prasad.
O programa recebeu 22 pedidos de empresas que variam de montadoras a fabricantes de componentes eletrônicos, as quais concordaram em exportar 60% das unidades produzidas localmente. Estima-se que isso resultará em US$153 bilhões em smartphones e componentes durante o período supracitado.
Apple e Samsung, a Índia dá boas-vindas a vocês com políticas atraentes. Agora, expandam suas presenças no país.
As empresas que se inscreveram também concordaram em oferecer oportunidades de emprego diretas e indiretas para um total de 1,2 milhão de indianos.
Mais linhas de produção na Índia
Em uma nova notícia publicada nesta semana, o The Times of India afirmou que uma fornecedora da Apple não-especificada está “mudando seis linhas de produção” dos iPhones para a Índia com a abertura de uma nova fábrica. O veículo revelou que a mudança, além de promover a venda de iPhones no país, produzirá o equivalente a US$5 bilhões em dispositivos para exportação.
Não há detalhes sobre qual a janela de tempo para que esse valor pode ser alcançado. Embora a nova instalação seja voltada para a produção de iPhones, é esperado que ela também seja usada para fabricar iPads e Macs em algum momento. Além disso, a reportagem diz que é esperado que a nova fábrica crie 55 mil empregos “nos próximos anos”.
Como sabemos, tais alterações objetivam reduzir a dependência tanto das fabricantes, quantos das fornecedoras, do mercado chinês — o qual tem sido recorrentemente afetado pelas disputas comerciais com os Estados Unidos.
via AppleInsider, MacRumors