Como previsto, a fabricante de clones de Macs Psystar respondeu ao processo da Apple com um contra-ataque judicial, alegando que esta pratica estratégias anti-competitivas e promove concorrência desleal, de acordo com a CNET News.

Sob o comando de Rudolfo Pedraza, a Psystar se apoiará em duas leis federais norte-americanas criadas para desincentivar monopólios e cartéis. A empresa afirma que obrigar consumidores a rodarem o Mac OS X em hardwares Apple “é algo anti-competitivo” e pretende invalidar os termos de uso da Maçã, além de exigir ressarcimentos por danos gerais.
Em julho, a Apple entrou com um processo contra a Psystar após meses de operação com vendas do seu Open Computer, um clone de Mac. A companhia comandada por Steve Jobs alega que a Psystar viola os seus direitos de propriedade intelectual.
“Nosso único objetivo é oferecer uma alternativa aos consumidores”, afirmou Pedraza, co-fundador da Psystar. Colby Springer, advogado da empresa, declarou: “A Apple fabrica um ótimo sistema operacional, não negamos. O que queremos é levar o [Mac OS X 10.5] Leopard às massas.”
Enquanto isso, Open Computers continuam sendo despachados para consumidores por definição da própria diretoria da Psystar. Se a Apple ganhar a briga, o rombo será bem maior do que inicialmente previsto.