O melhor pedaço da Maçã.
Dólares e iPhone

Gráficos: veja como os negócios da Apple mudaram ao longo dos anos

O analista Horace Dediu (que já publicou artigos excelentes sobre os negócios da Apple) investigou a popularidade do iPhone (gadget carro-chefe da Apple) ao longo dos anos e como isso afetou os negócios da companhia. Ele verificou, ainda, o crescimento (vertiginoso) dos serviços da Maçã e do faturamento dessa categoria.

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Número de vendas de dispositivos iOS

Dediu abriu a discussão afirmando que o iPhone “é o produto de maior sucesso de todos os tempos”; não é por menos, afinal o smartphone já vendeu mais de 1,6 bilhão de unidades em todo o mundo. Esse número é ainda mais surpreendente quando incluímos todos os dispositivos iOS já vendidos: 2,2 bilhões de aparelhos.

Para termos uma ideia, em 2016, a base instalada de usuários de iPhones, iPads, Macs, iPods touch, Apple TVs e Apple Watches era de 1 bilhão de pessoas; ou seja, atualmente, esse número compreende apenas ao uso de iPhones em todo o mundo. Segundo Dediu, isso significa que as vendas do gadget alcançaram US$1 trilhão no ano passado — ou melhor, ultrapassaram, chegando a US$1,9 trilhão.

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Apesar de o desempenho do iPhone ter alavancado a Apple para um novo patamar no mundo da tecnologia (que, na realidade, se iniciou com o iPod), mantê-lo como o único pilar de sustentação seria um risco para companhia. Nesse sentido, o analista explicou que é importante manter um certo dinamismo nos negócios — no caso da Maçã, isso veio com as possibilidades criadas pelo iPhone.

Receita e gastos da Apple

Com o lançamento da App Store, em julho de 2008, a empresa criou um plataforma de inovação na área de softwares, que permanece como uma das suas principais fontes de receita. Além disso, a integração do ecossistema da Maçã (a partir do iCloud, principalmente) ajudou nas vendas de outros produtos, como Macs e iPads.

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Naturalmente, a Apple adotou várias iniciativas ao longo dos anos para aumentar as vendas não só do iPhone, mas de seus outros produtos. Talvez a ideia mais inteligente da companhia (tanto para unir seu espectro de produtos quanto para atrair novos consumidores) tenha sido a adição dos serviços ao seu catálogo.

Receita da iTunes Store e serviços

Em 2006, um ano antes do lançamento do iPhone, a iTunes Store faturou US$3,3 bilhões ao oferecer conteúdos para Macs e iPods. Dez anos depois, a receita da loja online da companhia subiu para US$80,5 bilhões. Para este ano, é esperado que o faturamento das lojas atinja US$100 bilhões, provando que esse negócio ainda tem muito gás (e lucro) para oferecer.

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Tanto é verdade que, neste ano, a gigante de Cupertino anunciou o lançamento de três novos serviços: o Apple News+ (de notícias), o Apple Arcade (de jogos) e o Apple TV+ (de streaming de vídeos), sem falar no Apple Card. Como dá para imaginar, as novidades serão responsáveis por um grande passo na escalada da receita da companhia nos próximos trimestres.

Dediu fechou sua análise afirmando que existe uma desconexão entre o que as pessoas pensam que a Apple vende e o que ela realmente constroi. Para o analista, enquanto as empresas vendem objetos ou serviços, a Apple vende soluções para “problemas que são vistos, classificados e mensurados como objetos”; para ele, isso pode enganar facilmente o consumidor, já que pode parecer a mesma coisa.

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