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NSO Group poderá encerrar atividades com spyware Pegasus

Reuters
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O NSO Group, que fez várias manchetes nos últimos meses por sérias acusações de espionagem e assassinato atribuídas ao seu spyware Pegasus, está considerando deixar todo esse escândalo para trás fechando a unidade que trabalha com o software espião em questão.

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Como acompanhamos, a empresa enfrentou críticas (e até processos envolvendo a Apple) após a descoberta de que seu spyware foi usado por governos para espionar jornalistas, ativistas de direitos humanos e outras pessoas de interesse de governos opressores.

Para tentar reverter sua imagem, a empresa estaria em negociações com fundos de investimento para potencialmente refinanciar ou vender a empresa, de acordo com fontes anônimas da Bloomberg.

Embora não especificados, os potenciais compradores incluem dois fundos americanos, os quais controlariam e fechariam as atividades com o Pegasus após a transação. Em troca, os fundos forneceriam teoricamente cerca de US$200 milhões em capital ao NSO Group, o que poderia ajudá-lo a se tornar “uma empresa de segurança puramente defensiva”, segundo as informações.

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A empresa também está enfrentando sérios problemas financeiros: além de uma dívida de aproximadamente US$450 milhões, o NSO Group vê agora uma queda na receita de 8% em relação a 2018, com vendas em 2021 estimadas em cerca de US$230 milhões — e, se os negócios com o Pegasus forem encerrados, essa receita deverá cair pela metade.

Isso acontece depois que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos colocou a empresa na lista de ameaças, apesar das afirmações do NSO Group de que suas “tecnologias apoiam os interesses e políticas de segurança nacional dos EUA”.

Ademais, como informamos, a Apple também desenvolveu um novo sistema de alerta para dispositivos potencialmente invadidos por spyware, tudo isso após os problemas envolvendo o Pegasus.

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