Ontem uma nota da Goldman Sachs colocou a NASDAQ:AAPL lá pra cima, mas no final do dia um evento quase bíblico de fato aconteceu. Hoje, dois analistas adotam duas posturas bastante distintas ao falar das ações da Apple.
Keith Bachman, da BMO Capital, elevou mais um pouco seu preço-alvo para a AAPL, de US$330 para US$355. Suas previsões de vendas para o trimestre também estão mais rechonchudas: 16,5 milhões de iPhones (antes era 15 milhões). Para 2011, Bachman espera um total de 60 milhões de iPhones, 16,8 milhões de Macs, 42,9 milhões de iPods e 21,3 milhões de iPads. As receitas deverão ficar por volta de US$87,7 bilhões. No ano seguinte, mais crescimento: 76 milhões de iPhones, 20 milhões de Macs, 36,5 milhões de iPods e 32 milhões de iPads.
Já Katy Huberty, da Morgan Stanley, retirou a AAPL da sua lista de “Best Ideas”, deixando-a no ranking de “Top Pick”; o motivo para esse downgrade seria a performance da Maçã, que cresceu o dobro do S&P nos últimos seis meses, 28% contra 14%, e deverá crescer ainda mais. O que eu entendi foi o seguinte: a AAPL ficou cara demais rápido demais (o dobro do ritmo esperado), por isso investir nela desesperadamente pode não ser um ideia lá muito boa.
Além disso, Huberty prevê que o crescimento da Maçã na bolsa de valores ainda pode ser extenso, mas que suas margens de lucro continuarão caindo se nada for feito. A solução para esse problema, porém, é bem simples e Apple-like: “Acreditamos que a Apple vai limitar maiores iterações em sua linha de produtos [durante 2011] para poder gerenciar custos de componentes e tirar proveito da fabricação em grandes volumes em prol de seus lucros”, escreveu. “Como resultado, vemos subidas tanto nas expectativas de lucros do quarto trimestre de 2010 quanto em 2011.”
Hoje a AAPL fechou o dia em leve baixa de 0,43%, cotada a US$320,29.
[via AppleInsider, MacNN]