Pode parecer controverso, visto que eles próprios criaram uma solução de jailbreak para iPhones/iPods touch, o Pusher. O grande problema é achar que fazer jailbreak significa querer piratear aplicativos, o que absolutamente não é verdade.
Jailbreak simplesmente “liberta” os gadgets das amarras da Apple, permitindo que programas de terceiros sejam instalados, independente de estarem na App Store — sim, tem gente que não quer pagar US$100 por ano pra isso. A relação que há é uma só: os softwares pirateados só funcionam em aparelhos com jailbreak.
Pensando nisso tudo, os caras do Ripdev anunciaram ontem uma nova ferramenta que eles próprios já usam há um tempo em suas criações: a Kali Anti-Piracy. A solução aplica uma camada de segurança sobre aplicativos, dificultando muito que sejam crackeados e pirateados.
Segundo eles, não adianta bancar o espertinho: a pirataria só traz malefícios a toda a comunidade, visto que o desenvolvedor não vai receber retorno pelo seu trabalho e, consequentemente, deixará de investir na plataforma. Ou seja, todos perdem, já que nem mais haverá aplicativos pra serem pirateados.
Se você for um desenvolvedor e se interessou pela iniciativa, dê uma olhada no site do Ripdev. O Kali Anti-Piracy não é gratuito, mas a relação custo/benefício me parece bastante interessante. Até hoje, dizem eles, ninguém conseguiu piratear um app com a proteção.