Considerando o iPhone como um dispositivo superior aos seus “concorrentes” lançados durante o GSMA Mobile World Congress 2009 e até na CES 2009, o Royal Bank of Canada compilou uma tabela com especificações de oito smartphones que estão concorrendo diretamente com ele. Em alguns casos (HTC e Palm, por exemplo), é possível notar que as alternativas são tentadoras, mas que ainda não foram capazes de mudar a opinião da empresa de investimentos.
No entanto, o analista Mike Abramsky alerta que a chegada desses novos modelos ao mercado coloca a Apple em um certo risco, afirmação que não está totalmente errada. Alguns deles oferecem serviços que são diferenciados em relação ao iPhone, além de contarem com recursos de hardware capazes de mudar a opinião do consumidor enquanto estiver considerando a sua compra.
Levando em conta que esses concorrentes do iPhone possam se espalhar pelo mundo em lançamentos simultâneos através de várias operadoras — algo semelhante ao lançamento do iPhone 3G –, Abramsky acredita que um modelo novo do celular da Apple não seria ofuscado por eles caso fosse lançado nesse momento em que vários aparelhos similares estão dando as caras no mercado.
Além dele, outros analistas sugerem que mudanças deverão ser feitas no modelo de vendas do celular da Maçã em 2009. Independente de serem relacionadas aos planos e futuros serviços que a AT&T pode trazer durante este ano ou a um possível replanejamento no valor do próprio aparelho, alterações capazes de favorecer a decisão do consumidor sem depender do que venha em um novo modelo de iPhone seriam bem-vindas e renovariam o crescimento ímpar da Apple no setor móvel, presenciado por todos nós atualmente.
Apesar de apostar fichas no sucesso do iPhone, o analista do RBC não classificou o valor das ações da Apple de forma positiva, mantendo o preço-alvo da AAPL em US$70.