Gina Trapani, escritora especializada em tecnologia, fundadora do blog Lifehacker e colunista da revista Women’s Health Magazine, recentemente trocou seu iPhone por um celular equipado com o Google Android e, em seu blog pessoal, explicou os motivos para a mudança, certamente para muitos incompreensível.
Suas justificativas, no entanto, são bem plausíveis. As primeiras são de ordem prática: a integração natural entre o Android e os aplicativos do Google; o software do Android é mais customizável que o software do iPhone e a interação entre usuário e gadget, no Android, é mais eficiente.
As demais justificativas são filosóficas: o Android é um software livre e, por isso, aceita a instalação de outros softwares open source de maneira quase natural e seus aplicativos são escritos em Java, o que agrada bastante à autora, visto ser ela uma desenvolvedora especializada nesta linguagem de programação.
Em outro caso, Ben Ackerman, executivo da Sony em Los Angeles, trocou seu iPhone 3G por um BlackBerry Bold. E sua justificativa é a mais simples possível: o BlackBerry é um smartphone melhor do que o iPhone, embora reconheça a excelência deste.
O BlackBerry, para ele, possui tudo o que um dispositivo móvel de última geração deve possuir, inclusive o básico, como enviar MMS e permitir copiar e colar um texto qualquer. Quando o assunto é o recebimento e envio de emails e mensagens de texto, os dispositivos da RIM são absolutamente incomparáveis. Além disso, considera superior o teclado — eu mesmo sempre tive uma enorme dificuldade de digitar no iPhone —, a qualidade de imagem da tela — embora menor — e o player do BlackBerry em comparação a seu concorrente.
Outra grande vantagem do BlackBerry sobre o iPhone é ser verdadeiramente multitarefa. Eu mesmo, no dia-a-dia, muitas vezes estou enviando e recebendo emails e algumas mensagens SMS e, ao mesmo tempo, tenho o MSN, o navegador web, o Twitter e o Google Talk abertos e funcionando à perfeição.
Em um mundo cada vez mais dominado pelo telefone da Apple, é bom ver que algumas pessoas, inclusive este que vos escreve, têm a ousadia de — com perdão do trocadilho — “pensar diferente”.