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Análise do novo iPod shuffle

Pra mim um dos anúncios mais significantes (senão o mais significante) do evento de ontem, sem dúvida alguma, foi o do lançamento da 2ª geração dos iPods shuffle. Por isso, baseado no que já vi e li por aí (rimou), resolvi fazer uma rápida análise sobre o produto, talvez ajudando a simplificar um pouco as coisas para todos. Antes de mais nada, vamos conhecê-lo. Este é o shuffle (ampliado muitas vezes):

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iPod shuffle

Tamanho

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Já que falei em ampliação, vamos tratar das suas dimensões. São 4,1 x 2,7 x 1,0 cm (incluindo o clip, na profundidade). Se o shuffle anterior era pequeno, este é minúsculo. Vocês se lembram do controle remoto dos headphones dos iPods, até então? Pois é, aquilo ali virou o shuffle. Ele é o atual menor MP3 player do mercado, com larga distância. Se resumiu à, praticamente, seus poucos botões de controle.

Mas lendo isso tudo no site da Apple e vendo imagens promocionais como a que coloquei acima ainda não haviam sido suficientes para eu ter uma real noção do tamanho desse bichinho. Não até eu assistir a keynote do CEO Steve Jobs via QuickTime (ainda disponível para quem não assistiu). Vejam a imagem abaixo. Eu sei que é difícil de enxergar, mas o shuffle está na mão do Jobs. É incrível. Inexplicável.

Steve Jobs com novo iPod shuffle

Corpo de alumínio e peso

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Se o shuffle é minúsculo, o peso também diminuiu por tabela. O shuffle agora pesa cerca de 15,5 gramas! Isso é um nada, pessoal. Alguns comentaram que ele ganharia peso pelo seu novo corpo de alumínio, mas não foi o que ocorreu: o shuffle de 1ª geração pesava pouco mais de 22 gramas. É uma diminuição de 30%! E, evidentemente, além de deixá-lo bem mais bonito, o corpo de alumínio agrega características físicas ao aparelho que lhe dá ainda mais resistência e robustez.

Capacidade de armazenamento e preço

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1GB é tiro certeiro. Muita gente ainda não se preocupa em poder colocar toda a sua coleção de músicas no iPod (não se importa em trocar a coleção móvel de vez em quando) e muita gente nem tem tanta música assim para encher um aparelho de maior capacidade. 1GB suporta aproximadamente 240 canções, que não é pouca coisa: com uma média, para baixo, de 3 minutos por faixa, são aí 12 horas de reprodução musical sem parar e sem repetir uma única vez nenhuma delas. E é exatamente essa a autonomia que a Apple promete com as novas baterias do shuffle. Par perfeito.

Mais do que isso, a Apple desenvolve cada um de seus iPods pensando no modelo à frente, o modelo superior. O primeiro nano agora começa com 2GB e custa US$ 149. Com o shuffle na faixa dos US$ 79, a Apple não só atinge em cheio o mercado de tocadores de músicas digitais de baixo custo, como também dá uma bela margem de segurança para nem comprometer as vendas do shuffle, menor em tamanho e capacidade — ótimo para os atletas — e nem a do nano mais básico, direcionado para os que já querem alguns adicionais, como tela colorida para navegação e cores especiais.

Dock: não é mais um pendrive

Dock do iPod shuffleE aqui entra um ponto negativo para o novo shuffle. Ele agora acompanha um (também minúsculo) Dock próprio para conexão com PCs e Macs, justamente pelo seu novo compacto formato. Até então, o shuffle possuía a forma de um pendrive; não só isso, ele funcionava como tal. Bastava tirar a capinha de plástico da parte inferior e você tinha em mãos uma porta USB de fácil acesso para uso em qualquer lugar.

Não estou dizendo que o novo shuffle não possa ser usado para troca e armazenamento de arquivos, isso não mudou. Mas a praticidade de se ter apenas o aparelhinho em mãos e poder conectá-lo direto no computador foi, de fato, perdida. É através desta conexão do Dock que o shuffle se carrega: se estiver vazio, a carga total leva 4 horas. Se você for do tipo que viaja muito e nem sempre tem um computador de fácil acesso, a Apple disponibiliza para venda um carregador que pode ser conectado à uma tomada comum.

Se eu compraria um?

Não, mas por apenas dois motivos: 1 – Não tenho malhado como deveria, falta-me tempo. 2 – Um iPod para mim deve ser também uma ferramenta de becape de toda a minha coletânea musical. Hoje já passei da marca dos 50GB de arquivos, então um shuffle está realmente fora de questão. Estou de olho em um dos iPods novos de 80GB, esses sim, me servem. E é claro, tendo isso em mente, de quebra necessito também de uma telinha, de preferência colorida, pra facilitar a navegação em meio à tanto arquivo.

Recomendaria, sem dúvida alguma, à qualquer pessoa que não se enquadra na mesma situação que eu.

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