Depois de tamanha repercussão sobre a chamada “Apple Tax”, a Microsoft — por meio do seu analista contratado, Roger Kay (da Endpoint Technologies) — fez pequenos ajustes nos documentos divulgados, mas grande parte das discrepâncias continuam — reporta a CNET.
Antes, os papéis comparavam o modelo antigo do Mac Pro com o HP d5100t. Agora, eles usam a última geração de torres profissionais da Apple contra o m9600t, o primeiro com um chip Intel Xeon quad-core de 2,66GHz e o outro com um Intel Core i7 quad-core. Ambos os sistemas já exploram a tecnologia Nehalem, da Intel.
Roger nem sequer tocou nos aspectos relacionados a softwares e upgrades, incluindo a sua consideração absurda de que donos de PCs já teriam cópias do Quicken e do Microsoft Office. As compras hipotéticas para o PC também excluem upgrades de programas durante um período de cinco anos, enquanto os do iLife foram considerados para Macs.
Em upgrades de hardware, a comparação diz que “a solução da Apple” para Blu-ray requer um tocador independente da Sony, um modelo (BDP-S350) que custa US$300 — muito mais que os US$95 considerados para o LiteOn DH-401S no PC.
O sistema rodando o Windows acompanha apenas uma garantia de fábrica de três anos e serviços adicionais. No lado da Apple, o analista adicionou um plano AppleCare, treinamento in-store OneToOne e até mesmo uma assinatura anual do MobileMe.
Para o Mac|Life, Roger revela que o primeiro PDF liberado estava realmente incorreto e foi posto no ar daquela forma por alguém que finalizou o seu layout e provavelmente não usou os dados mais atualizados. E admite, ainda, que a Microsoft teve grande influência nos números ali colocados, de maneira que o documento nem pode ser considerado um white paper.
Questionado pessoalmente sobre o assunto, Roger considera que usuários de Macs pagam um extra pelos produtos da Apple (ainda que bem menor que o estipulado pela Microsoft), mas isso pode ser justificado e compensado por “simplicidade, elegância, etc.”