Conforme divulgamos neste domingo, a prefeitura de Woodside, na Califórnia (Estados Unidos), se reuniu no final do dia de ontem para discutir mais uma vez a permissão para Steve Jobs demolir a mansão que comprou em 1984. O CEO da Apple, porém, não compareceu à audiência.
“Eu não acho que ele teria forças se ficarmos aqui até uma da manhã e penso que haja uma grande possibilidade de isso acontecer”, afirmou Howard Ellman, advogado que representa Jobs no caso da Jackling House, referindo-se aos problemas de saúde que o fizeram se afastar de sua empresa por seis meses. E Howard estava certo: a sessão foi iniciada às 19h30 desta terça-feira e ainda acontecia três horas mais tarde, quando o San Jose Mercury News publicou uma matéria sobre o assunto.
Residentes locais defendem os direitos de Jobs de levar abaixo um prédio de que ele não gosta e substituí-lo por uma casa que atenda melhor aos seus gostos. Por outro lado, conservadores que viajaram até mesmo dos estados da Flórida e da Virgínia argumentam que o CEO da Maçã não se esforçou o suficiente para encontrar alguém capaz de restaurar ou realocar a mansão de 84 anos, que eles descrevem como “um tesouro arquitetônico”.
A equipe de Jobs diz à prefeitura que os custos de restauração da mansão estão estimados em US$13,3 milhões, enquanto a construção de uma nova casa não sairá por mais de US$5,1 milhões. A corte de apelações já sugere que uma diferença de US$5 milhões é suficiente para justificar que uma reforma do local é mesmo inviável.
[Mais fotos da “Jackling House” neste set do Flickr.]