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Intel apresenta nova geração de chips Atom e Moblin 2.0, sistema operacional para netbooks

Intel Atom

29-intel-atomNesta semana, a Intel anunciou sua nova geração de chips Atom, de codinome “Pine Trail”, que promete grandes novidades para o mercado de computadores de baixo custo. Destinada para uso em netbooks, o lançamento da nova plataforma trouxe apenas um chip novo ao mercado, cujo codinome é Pineview — essas coisas só podem surgir em papos de bar, não é possível! 😛

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Em termos práticos, a CPU é bem mais eficiente que a sua antecessora. O novo processo de fabricação permitiu a sua fabricante integrar o controlador de memória com o chipset gráfico no próprio processador, o que garante maior performance — já que aumenta a largura de banda transportada e diminui o espaço físico necessário para tal — e menor consumo de energia, além de torná-la mais barata para fabricantes de computadores.

Arquitetura dos chips PineView

Sem nenhuma alteração de tamanho ou envelope térmico, qualquer netbook vendido atualmente no mercado pode receber esse novo chip Atom para se tornar mais veloz e econômico. Tá legal que essa é a versão da Intel, mas ter maior poder computacional em máquinas tão pequenas e mais baratas pode ser uma boa para popularizá-las ainda mais e manter as vendas do mercado de informática estáveis.

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Apesar de a Intel ter criado um processador capaz de prover gráficos e controle de memória, ela ainda depende de uma ramificação extra, o I/O hub, aprimorado nesta nova geração com um discreto aprimoramento em seu processo de fabricação. Isso significa que um Atom padrão não precisa mais de três chips, mas ainda vai requerer um extra para controlar a entrada e saída de dados do sistema, algo que pode mudar com o avanço tecnológico da Intel no futuro.

Uma questão ligada a isso é a atual guerra judicial da Intel com a NVIDIA, que ainda não nos trouxe resultados negativos, mas que torna a concorrência das duas empresas mais acirrada para computadores de baixo custo. Com o lançamento da nova geração de chips Atom, podemos destacar uma vantagem de custo desta com a plataforma Ion — que chegou a ser corroborada para lançamento em um Mac mini, sem considerar que ambas atendem sistemas equivalentes. Contudo, a solução da NVIDIA é bem mais poderosa: não apenas conta com um Atom dual-core, como também integra a GeForce 9400M para gráficos. Em uma relação custo/benefício, nada impede que uma parcela maior de fabricantes ainda prefira a Ion para netbooks na situação econômica atual, mas veremos como a novidade da Intel se desempenhará no mercado futuramente.

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Outra novidade importante que está diretamente ligada nesse assunto de netbooks foi o lançamento da versão 2.0 do Moblin, sistema operacional da Intel para netbooks. Baseado em Linux, ele chega ao mercado otimizado para chips Atom e conta com uma interface de usuário adaptada especialmente para as telinhas desses ultraportáteis que estão espalhados no mercado.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=vsCpIeLLoT8[/youtube]

Este é de longe um sistema feito para consumidores domésticos, que procuram por diversos assuntos e comunicação via web. O browser dele lembra de longe o Google Chrome, mostrando que a Intel investiu em vários projetos de código aberto, o que tornou esse sistema não apenas um software open source, mas também um ambiente capaz de rodar muitos aplicativos em Linux, sem nenhum tipo de modo de compatibilidade.

A grande sacada do Moblin é ser um sistema operacional capaz de se comunicar em total sintonia com netbooks, da mesma forma que o Mac OS X é para os Macs. Quem quiser conhecer o projeto e trabalhar em aplicativos direcionados especialmente para ele pode conferir maiores informações em seu site oficial.

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