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Novas informações sobre o caso Last.fm + RIAA [atualizado]

(Leia com calma e nada de tomar ações intempestivas contra sua conta do Last.fm, ok?)

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21-last-riaaLembra-se quando eu falei sobre um possível fornecimento de informações dos usuários do Last.fm para a RIAA? Lembra que a coisa ficou feia pro lado do TechCrunch, que deu origem à notícia? Pois bem, Michael Arrington está de volta e, desta vez, com duas testemunhas independentes para contar mais um pouco desta história de violação de privacidade. Como disse a Trinity, no primeiro The Matrix: Dodge Deny THIS!”

Segundo uma nova fonte, as declarações do serviço musical, dizendo à época que “até onde sabemos, nenhum dado foi disponibilizado à RIAA”, são parcialmente verdadeiras: as informações dos usuários teriam sido entregues à CBS (“nave-mãe” do Last.fm, as requereu para “uso interno”) e esta, sim, teria levado numa bandeja os dados pessoais de usuários para as gravadoras. O fato deixou os empregados da Last.fm ultrajados, segundo informantes do TechCrunch, mas já era tarde demais.

Tudo isto foi ratificado por uma segunda fonte independente, mas é interessante levar em conta que talvez a RIAA nem esteja envolvida — pode ser que os dados tenham caído nas garras de apenas um ou outro selo musical… o que dá na mesma. 😛

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Por fim, o TechCrunch parece estar disposto a ir até as últimas consequências, oferecendo inclusive assistência legal a um funcionário da CBS que teria sido demitido pelo vazamento de informações. Afinal de contas, se toda essa história se mostrar verdadeira, Last.fm e CBS estarão numa encrenca legal daquelas.

Atualização (25/5/09, à 1h26): E parece que Russ Garret, do Last.fm, já expediu uma negativa em relação às novas informações angariadas pelo TechCrunch — e Richard Jones publicou um tweet ácido, seguido de um bateboca (ou batetweet, whatever). Rapidamente, o Michael Arrington rebateu: em suma, o blogger considerou a declaração do time da rádio online mera retórica, requerendo respostas claras e objetivas para a história toda. Interessante notarmos ainda duas coisas: 1. um dos pontos abordados no post de Garret (e muito bem defendido pelo Rev2.org) foi que o timing para a notícia teria sido extremamente infeliz — véspera de um feriadão de três dias nos EUA e no Reino Unido —, por não permitir aos envolvidos a liberação de respostas oficiais ágeis o suficiente, e 2. segundo o pessoal do TorrentFreak, os dados supostamente vazados não serviriam de muita coisa para a RIAA abrir processos contra… ehr… torrent freaks — um uso mais prático seria aprender melhor os hábitos dos usuários e, com seus IPs, notar diferenças regionais na popularidade de artistas ou faixas. Bem, ainda assim, acho que alguém há de sair muito queimado, nesse fogo cruzado… Ah, e da CBS, silêncio. :-/

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