De acordo com uma reportagem do Financial Times, a Apple prometeu que vai divulgar com mais transparência o processo de remoção de aplicativos da App Store. A decisão emerge após alegações de que o processo de tomada de decisão da gigante de Cupertino pode ser “arbitrário”.
Nesse sentido, a empresa tem sido criticada por concordar com os pedidos de governos estrangeiros para que certos aplicativos sejam removidos. Os apps de mensagens WhatsApp e Signal, por exemplo, não são permitidos na App Store chinesa, assim como o The New York Times e alguns aplicativos de mídia social.
Dessa forma, a Maçã pretende dar mais detalhes sobre os aplicativos que foram retirados em seu anual Relatório de Transparência — o qual, até então, apenas informa quantos aplicativos cada país solicitou que fossem removidos, se o pedido é baseado em uma violação legal e se a Apple cumpriu ou não com a solicitação.
Nos primeiros seis meses de 2021, por exemplo, a China citou 34 violações legais e pediu a remoção de 89 aplicativos. A Apple não se opôs a nenhum desses pedidos, de acordo com o relatório mais recente.
Mais precisamente, Apple concordou em publicar a base legal para os pedidos de remoção de cada governo em seu próximo relatório, além uma divisão por país e categoria de aplicativo. No entanto, ela não detalhará o motivo de aplicativos individuais terem sido retirados.
Por fim, a Apple também se comprometeu a começar a divulgar quantos aplicativos remove por violar as diretrizes da App Store ou as do contrato de licença por país.
Veremos como isso se dará.