ignorado o iPhone como concorrente e ter sido pega de surpresa por rivais como Google e Palm, aparentemente ela criou uma estratégia para recuperar o terreno perdido. Fontes próximas ao jornal DigiTimes, de Taiwan, informam que Steve Ballmer teria decidido contra-atacar com duas versões simultâneas do seu sistema operacional móvel.
A Microsoft não desiste nunca! Depois de terA ideia é enfrentar o Android com o Windows Mobile 6.5 — que deverá ser lançado em 1º de outubro e será destinado a dispositivos _mais simples_ —, enquanto a versão ainda mais parruda, já batizada de Windows Mobile 7, ficará com a função de destronar o iPhone OS.
Pensando bem, se tomarmos como base o jeito Microsoftiano de atuar no mercado, essa é a ideia mais genial de todas. Acompanhe o raciocínio: sé é preciso derrotar a concorrência, nada melhor que copiar as melhores ideias (isso se chama benchmarking) do iPhone melhor concorrente e enfrentar os outros mais facilmente.
O Windows Mobile 6.5 é exatamente isso. Desenhado originalmente para enfrentar a plataforma móvel da Apple, ele conta com interface redesenhada para dispositivos com telas sensíveis ao toque, contará com o IE Mobile para navegação irrestrita, suportará o Flash Lite e serviços similares ao MobileMe, além de uma App Store própria.
No entanto, para enfrentar o iPhone OS agora, a Microsoft — que reconheceu que precisa de algo um pouco mais elaborado — precisaria entregar o Windows Mobile 7 — com lançamento planejado para fevereiro de 2010 — para smartphones topo-de-linha que tragam capacidades superiores e recursos mais avançados, na esperança de desafiar a crescente soberania do seu principal rival.
A estratégia não é bem vista por especialistas do mercado, que acreditam que a solução irá confundir ainda mais os consumidores e minará as possibilidades de crescimento da plataforma. Em Redmond, a crença é justamente inversa, visto que em número de aparelhos eles conseguiram um desempenho até notável.
Pessoalmente, eu prefiro acreditar que a melhor saída seria replicar o sucesso obtido com o console de jogos Xbox, que foi brilhante ao entregar uma plataforma de desenvolvimento mais acessível, ou até planejar alguma forma de associar os dois produtos. Porque, pelo visto, a Microsoft esqueceu que volume de opções faz uma bela diferença. 😉
[Via: The Register.]