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Apple vem investindo cada vez menos em novas lojas; veja gráficos

nui7711 / Shutterstock.com
Loja da Apple

Dois gráficos interessantes publicados por Michael Steeber, especialista em Apple Stores, mostram dados interessantes sobre a abertura de novas lojas por parte da Maçã ao longo dos últimos anos. Spoiler: a empresa está investindo cada vez menos em novos empreendimentos.

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Ao todo, a Apple abriu cinco novas lojas nos primeiros oito meses de 2023. Esse número, cabe destacar, pode até ser considerado razoável se considerarmos o fato de que foram abertas apenas seis lojas ao longo de todo o ano de 2022, oito em 2021 e duas em 2020 — este, marcado pelas fortes restrições em meio à pandemia da COVID-19.

De qualquer forma, o número de novas lojas abertas é muito baixo se considerarmos o cenário construído até 2016, ano em que a Apple abriu mais de 20 novas lojas. Já naquele ano, a empresa voltava a apostar em cheio nas reconstruções e realocações de lojas já existentes, a ponto de, em 2017, o número de realocações ter saltado para praticamente o triplo do referente às novas construções.

Em 2018 e 2019, as realocações continuaram em alta (e o número de novas lojas, em queda), mas o destaque mesmo foram as reconstruções. Era cada vez mais crescente dentro da Maçã uma forte tendência que visava substituir as lojas com visual clássico (inspirado no design do Power Mac G5) por espaços mais modernos.

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Após a pandemia, porém, a Apple não apenas deixou de investir pesado nessas reconstruções — só quatro lojas foram reconstruídas de 2020 para cá —, como passou a adotar uma nova estratégia para esses estabelecimentos clássicos. Em vez de uma renovação completa no design e na estrutura, essas Apple Stores ganharam mudanças mais nos bastidores.

A Apple, de certa forma, passou a focar apenas em reformas pontuais, como no investimento em banheiros mais acessíveis, mais salas de reparo e escritórios, bem como na expansão de salas de estoque. Algumas delas, inclusive, ganharam até mesmo novos pisos, mesas, balcões, Genius Bars e atualizações mecânicas — mas a “carcaça” permaneceu a mesma.

Embora muitas vezes o cliente que visita tais lojas não veja tais mudanças, o trabalho nos bastidores é bastante intenso e deve ser refletido na qualidade de atendimento. E a tendência tende a ser mantida, visto que a Apple, segundo Steeber, estaria gastando milhões de dólares para continuar com o processo de reestruturação dessas Apple Stores clássicas nos próximos anos.

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