Já vimos casos em que a Apple processa empresas diversas sobre o uso indevido de marcas, alguns absurdos, outros bastante justos. Um dos mais recentes envolve Daniel Kokin, empreendedor que lançou um projetor chamado “Video Pod”. Em reclamação ao Escritório Norte-Americano de Patentes de Marcas, o departamento jurídico da Maçã esperava um parecer favorável, mas não foi o que aconteceu — segundo relata a Wired.com.
Com a negação do pedido, a Apple decidiu ir em frente na batalha pela marca “Pod”, referente ao iPod e correlatos. Daniel, que trabalhou no design do seu produto nos últimos nove anos, explica que a nomenclatura nada tem a ver com os produtos da Apple, mas refere-se a “pod” pelo sentido convencional da palavra, algo como “casulo”.
Quando o empreendedor tentou registrar o nome “Video Pod”, em 2007, a Apple rapidamente fez uma objeção e afirmou:
Como os registros e aplicações do iPod, da Apple, a aplicação Video Pod cobre um dispositivo que é ou será usado para transmitir vídeos para diversão ou outras propostas. Como resultado da similaridade entre as marcas da Apple e a marca Video Pod da solicitante e à alta semelhança entre os produtos e serviços de ambas as partes, a marca Video Pod poderá causar confusão, erros ou enganação no mercado e entre compradores.
A Apple dificilmente conseguiria registrar a marca “Pod” por si só, mas essas referências podem lhe favorecer na lide. Além disso, como já dissemos, a empresa tem um forte histórico de batalhar por esse tipo de coisa, então Daniel, neste caso, não poderia alegar que a companhia estaria agindo de maneira pessoal ou visando a prejudicar o seu negócio exclusivamente.
Mesmo pequeno, Daniel decidiu enfrentar a Apple e, caso consiga sair vitorioso, abrirá portas para o lançamento de uma gama de outros produtos com nomes similares. O advogado dele está confiante; eu, não. 😛
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Curiosidade: veja só qual o *primeiro* resultado de uma busca no Google por “video pod”. 😉