desde o desenvolvimento da antiga versão 3.1, lá no ano passado, enquanto a versão 3.5 foi a primeira a trazer esse recurso para os usuários finais. Porém, para quem está envolvido no desenvolvimento das próximas versões do browser, ainda pode ver a empresa e as comunidades open source trabalhando em melhorias para esse suporte aberto a elementos de mídia.
O Firefox, da Mozilla, já suporta a exibição de formatos abertos de áudio e vídeo sem precisar de pluginsUma delas, que descobrimos no Mozilla Links, refere-se à exibição nativa de vídeos em modo tela cheia, algo que hoje não é possível nem no plugin do QuickTime, de propriedade da Apple. Assim como conteúdo em Adobe Flash ou Microsoft Silverlight pode ser reproduzido nessa opção, o Firefox traz nos seus nightly builds um controle extra no menu contextual de vídeos.
Ao selecionar a opção Full Screen, podemos assistir a vídeos em tela cheia com uma interface bem mínima na região inferior, e sem plugins:
O único problema da novidade é desempenho: devido ao fato de o Firefox suportar apenas o codec Theora nativamente (dentro dos formatos .ogg
, .ogv
, etc.), executar vídeos em alta definição não tira proveito da mesma aceleração de hardware que o codec H.264 da Apple — apesar de este também poder ser usado para exibir vídeos nativamente no navegador da Mozilla, graças ao QuickTime. Consequentemente, a reprodução é prejudicada em máquinas com placa de vídeo fraquinha.
Para tentar amenizar um pouco esses problemas — afinal de contas, esses formatos são os padrões propostos para adoção de vídeos na web e em outros browsers —, a versão 1.1 do codec, lançada recentemente, oferece um bom número de mudanças que visam não só aprimorar a qualidade do conteúdo codificado nos seus formatos suportados, mas também diminuir a largura de banda (permitindo melhor reprodução em HD) e tornar o uso de CPU mais consistente para reprodução.
Tudo isso é muito bom, mas deverá levar um bom tempo até surgir em alguma versão final do Firefox. A Mozilla e toda a comunidade ainda deverão trabalhar em solucionar possíveis bugs na implementação, podendo levar um bom tempo até que possamos conferir essas mudanças. Chris Blizzard, um dos membros da empresa, prevê que os primeiros experimentos nessa área estejam prontos para pré-avaliação em algumas semanas.