Especializada na produção de análises estatísticas sobre a iPhone App Store através da adoção das suas APIs por desenvolvedores, a Pinch Media publicou hoje em seu site um estudo sobre a pirataria de aplicativos na loja da Apple. Os resultados apresentados por ela são fruto de três meses de coleta de informações com detecção de pirataria e do estado de ativação do aparelho (se ele é jailbroken ou não).
A empresa recebeu informações de aproximadamente quatro milhões de aparelhos submetidos a processos de alteração de software, dos quais 38% usaram aplicativos pirateados. Com os aprimoramentos que a Pinch Media fez nas suas bibliotecas, foi possível reconhecer de onde esses usuários ilegais estão vindo, além de ser possível levantar os prejuízos com vendas perdidas e gastos extras com infraestrutura de servidor — para as soluções que as utilizam.
Segmentando os resultados obtidos por país, foi possível concluir que as três nações onde a pirataria é mais comum são China, Rússia e Brasil; os números tupiniquins apontam para uma taxa de uso de aparelhos com jailbreak que se aproxima dos 25%. O pessoal da Pinch Media até traçou uma comparação desses números com o Produto Interno Bruto (PIB) de cada país, concluindo que, quanto menor, maior é o número de casos de pirataria.
Depois que aplicativos são pirateados, normalmente o total de downloads cresce no início, mas a tendência é que caiam aos poucos. Além disso, eles são desinstalados mais facilmente que os normais, a sua intensidade de uso é menor e eles travam bem mais.
Uma das coisas que a Pinch Media também constatou com sua pesquisa é que o uso de aplicativos pirateados pode ser para alguns uma oportunidade de avaliação de um produto, julgando que a App Store não conta com a mesma política de devolução da concorrência. Porém, menos de 0,5% das instalações sob essas circunstâncias resultam em uma aquisição oficial, enquanto aplicativos oficiais vendidos em versões limitadas (Lite) atraem quase 7,4% dos seus compradores.
Caso queira conferir mais informações sobre o assunto, o relatório completo da Pinch Media pode ser lido em seu site.