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Resenha: Flex-Lap, mais um suporte da Asys para notebooks

por Alexandre Santiago

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Fazia um tempo que eu estava à procura de um suporte para o meu MacBook Pro, pois, como já tinha o mouse e o teclado wireless da Apple, faltava deixar o notebook em uma posição “suspensa” para valer o conjunto de periféricos que eu havia comprado anteriormente, já pensando nesta possibilidade.

Flex-Lap, da Asys

Infelizmente, a decisão final de comprar o tal suporte se deu por motivos médicos, que neste caso foi uma tremenda dor nas costas — gerada por vários fatores, dentre eles usar extensivamente o notebook olhando sempre para baixo. Acredite: uma hora isso aparece, ainda mais para quem trabalha o dia inteiro e muitas vezes, no meu caso, por madrugadas inteiras, em longas jornadas e com o equipamento abaixo da altura dos olhos.

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Comecei, então, a busca pelo acessório que me ajudasse melhor com o problema e que também tivesse uma usabilidade legal — não queria um suporte qualquer. Nas minhas buscas, encontrei muitas opções no mercado, variando entre diversos modelos, tamanhos, preços, cores, etc., mas o que mais me chamou a atenção foi um produto que, interessantemente, além de ser um suporte para meu MacBook era portátil: trata-se do Flex-Laptop, da Asys — mesma criadora da UpTable —, que estranhamente não está no site do fabricante, mas existe em várias lojas espalhadas pela internet.

Flex-Lap, da AsysFlex-Lap, da Asys

Gostei primeiramente deste modelo por ele ser totalmente dobrável e portátil — e isto me ajudaria muito, pois uso o MacBook Pro em casa e no trabalho e seria interessante a opção de poder carregá-lo na mochila junto com o laptop, aonde quer que eu fosse.

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Flex-Lap, da Asys

Como bom brasileiro, uma vez escolhido o modelo, comecei a cruzada para comprá-lo em alguma loja confiável (por questões de garantia) e de preço bom. Acreditem vocês, achei variações nos preços de até 60% — entre R$120 e R$190 para o mesmo produto! Como sempre digo, pesquisar é fundamental. Achada a loja, escolhida a cor (existe opções de preto e branco para este suporte) e feito o pedido, em dois dias o produto chegou aqui em casa.

Desde o primeiro contato, dá para ver que o Flex-Lap é muito bem acabado e muito bem desenhado; ele tem um “jeito” diferente. O suporte chamou a atenção de alguns geeks que trabalham comigo já no primeiro dia. Ele dá a impressão ser o tipo de produto que é usado por quem o inventou.

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A maior parte do suporte é emborrachada (parte de cor preta), e ele é feito também de partes em aço e plástico. O produto é leve, muito fácil de manusear e vem com uma capa protetora que minimiza a possibilidade de sujeira ou riscos enquanto estiver dobrado e guardado.

Flex-Lap, da AsysFlex-Lap, da Asys

A facilidade de desdobrá-lo e dobrá-lo novamente me impressionou. Basta apertar o botão prateado na lateral do produto e ele já solta a trava das “pernas” do suporte, e então você já pode escolher em qual ângulo o suporte ficará aberto para colocar seu computador em cima.

O suporte tem três regulagens para se adaptar a qualquer notebook. A regulagem de ângulo, controlada pelo botão grande prateado, é que define a altura/inclinação que o notebook vai ficar. O grau de abertura dos suportes ou pernas frontais que formam o tripé serve para se adaptá-lo ao tamanho do equipamento e dos extensores que ficam embutidos nestes suportes ou pernas frontais, onde ficam os apoios para o notebook se fixar.

Como foi dito anteriormente, nas pernas frontais, há um extensor embutido em cada; neles, estão dobradas as travas nas quais o notebook ficará apoiado e essas travas são de um material que não risca nem agride o equipamento que for se apoiar nelas, seja o alumínio dos MacBooks Pro novos, seja o plástico dos notebooks em geral.

Esse extensor infelizmente tem apenas duas regulagens: curta ou longa. Ou você os usa recolhidos ou esticados em seu curso máximo; em ambas posições existe um tipo de trava interna que não permite que eles se retraiam ou estiquem involuntariamente. Fica uma dica para o próximo modelo: que se permita regular o comprimento destes extensores, assim como é feito com o corpo do suporte na questão do ângulo.

Flex-Lap, da AsysFlex-Lap, da Asys

Uma vez que já se tem conhecimento das regulagens, começa a fase de adaptação: coloca-se o notebook em cima do suporte, sobe o MBP, desce o MBP, tira, mexe na abertura dos pés dianteiros, abre, fecha e por aí vai. Uma vez que se achou qual a posição ideal, começa-se a ver quão firme fica o MBP no suporte, e eu posso dizer: ele fica bem confortável e ajustado.

Inclusive por ser em forma de tripé, o pé traseiro funciona como base para você movimentar os pés dianteiros para direita ou esquerda, seja para ajustar o notebook, seja para de repente ajustar a posição do equipamento quando alguém vem ao seu lado para ver algo em que você esteja trabalhando (ou qualquer coisa neste sentido). Montar e desmontar todo o equipamento (no meu caso, o MacBook Pro), dobrar ou desdobrar o suporte é tarefa rápida e fácil, sem muitas complicações.

Flex-Lap, da AsysFlex-Lap, da Asys

Em outro teste, acomodei o produto dentro da mochila do notebook — junto com outros acessórios — e ele coube direitinho. Bem prático para ser levado para todo canto e não ocupando muito espaço. Só para reforçar, este foi um outro problema, pois eu tinha uma mochila de costas (backpack) e, com bastante tralha, ela se tornou com o tempo bem pesada. Também por recomendações médicas, eu tive que usar um modelo menor de mochila para então carregar menos peso, e isto diminuiu minhas tralhas a serem carregadas e o suporte assim mesmo coube na mochila menor.

Resumindo, achei a relação custo/benefício do Flex-Lap bem atraente e, sinceramente, além de todas as funções que passei aqui, eu particularmente acho o design dele bem moderno, combinando com os produtos da Apple que eu uso diariamente. Mas o mais importante, no meu caso, foi colocar o MacBook Pro numa posição elevada para trabalhar de forma mais confortável e acabar com a dor nas costas. É, uma hora a idade “avançada” chega. 😉

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Post Ant.

Afinal de contas, o que tanto tem o Droid que o “iDoesn’t” não faz?

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